Quente!

Não se deve banalizar os calorões da menopausa.

Eles não se limitam ao próprio desconforto que causam.

Trabalhos recentes demonstraram que as mulheres com esses chamados fogachos, possuem um risco maior de doenças do coração e AVC.

Também foi verificado que quanto mais calores, ou quanto mais intensos eles forem, maior o risco de apresentar essas doenças.

Portanto, não os encare como “normais” desta fase e que é preciso conviver com eles.

Converse com seu médico para escolher qual a melhor conduta para você.

Cuide-se!

O câncer de colo de útero é uma infecção sexualmente transmissível?

Bem, se você considerar que quase a totalidade deles é causado por um vírus, chamado HPV, que é transmitido, principalmente, através de relações sexuais, você pode chamar sim de uma IST.

Sendo assim, este é um dos poucos tumores malignos que são evitáveis.

Para isso, existem duas formas bem eficazes.

A primeira seria a vacina, que deve ser aplicada, preferencialmente, antes que tenha a sua primeira relação sexual.

A segunda seria o uso de preservativo em todas as relações sexuais.

Mas, nenhuma delas dispensa que você faça seus preventivos ginecológicos regularmente.

Se houver qualquer falha na prevenção, o HPV se instalar e o exame detectar uma lesão inicial no colo do útero, ainda há tempo de tratar antes de virar um câncer.

Não deixe de se cuidar!

Ops!

Durante o período do climatério, podem aparecer sintomas urogenitais.

Com a proximidade da menopausa, aumenta a chance deles aparecerem e podemos dividi-los em 2 categorias principais:

– Incontinência urinária: existe a de esforço, quando a mulher perde urina quando ri ou tosse. E tem a incontinência por urgência, onde não consegue segurar assim que dá a primeira vontade de urinar.

– Atrofia genital: devido à diminuição na produção dos hormônios ovarianos, órgãos como a vagina e a bexiga têm sua elasticidade diminuída, o que pode causar desconforto na relação sexual e infecção urinária recorrente.

Se você tem apresentado alguma destas situações, é importante saber que existem tratamentos bem eficazes para melhorar esses desconfortos.

Você já tinha ideia destas informações?

Mas os meus cabelos…

No climatério, devido à diminuição da produção hormonal, ocorre menor produção de colágeno, que pode acarretar perda de força e brilho dos cabelos, ou até sua queda.

Os cabelos de uma mulher têm grande importância e relação com sua feminilidade e autoconfiança.

Sendo assim, ao se aproximar da menopausa, as mulheres podem notar um acúmulo maior de cabelos na escova ou no piso do box, o que traz um impacto direto na sua autoestima.

Mas, não se preocupe que não ficará careca. Existem cuidados que podem ser tomados.

Só por esse motivo, não há indicação de reposição hormonal, mas, se a está utilizando para tratar outros sintomas, isso irá ajudar.

Boa alimentação e vitaminas também ajudam muito. Cálcio, magnésio e proteínas encontradas no arroz, feijão, leite e frutos do mar são importantes no crescimento dos cabelos. Já o selênio, encontrado na castanha do Pará, age para mantê-los fortes.

Deixar um pouco de condicionador, antes de ir à praia ou piscina, e lavar em seguida, mantém a hidratação e evita o ressecamento causado pelo sol, pela água salgada ou pelo cloro das piscinas.

Procure usar, no banho, shampoos que contenham colágeno.

Com esses cuidados e o acompanhamento de especialistas, poderá manter seus cabelos saudáveis.

Viva bem! Viva feliz!

Mudanças

Um dos primeiros e mais frequentes sintomas da mulher que entra no climatério é a irregularidade menstrual.

As menstruações podem vir com intervalos maiores ou menores, além de variar na sua intensidade sendo algumas com pouca e outras com muita quantidade.

Quanto mais se aproxima da menopausa, estas irregularidades costumam ser mais frequentes e podem, ou não, estarem associadas a outros sintomas, como calores, ressecamento de pele ou mucosa, insônia, alteração de humor ou, até, da libido.

Se você está percebendo algum desses sintomas, consulte seu ginecologista para pensarem juntos qual o melhor caminho a seguir.

Uma dúvida

Embora já existam há bastante tempo, somente nos últimos anos os coletores menstruais têm sido mais procurados pelas mulheres.

Ecologicamente melhores, já que são laváveis e reutilizáveis, também se mostram financeiramente mais vantajosos, uma vez que podem durar até 10 anos.

Mas, existem outros motivos para que venham ganhando espaço na preferência feminina.

Uma vez colocado, pode permanecer até 12 horas, o que traz vantagens para seu uso durante a prática de esportes e, até mesmo, na praia ou piscina.

Com tudo isso, os coletores menstruais têm se revelado como uma boa opção aos absorventes tradicionais.

Você já experimentou? Se tiver alguma dúvida, coloque aqui nos comentários.

Pode escolher

Muitas mulheres perguntam qual o melhor método para evitar gravidez.

Com a variedade de contraceptivos, com boa eficácia, existente hoje no mercado, é comum as pessoas terem esta dúvida.

A resposta é simples: o melhor método anticoncepcional é aquele mais adequado à realidade do casal.

Mas, para essa escolha, alguns quesitos são fundamentais.

O método mais seguro é o método mais praticado, logo, é importante o envolvimento do homem e da mulher nesta decisão.

O casal deve considerar:
• O custo financeiro.
• Se ainda há a pretensão de engravidar no futuro, antes de optar por um método definitivo como a vasectomia ou a ligadura de trompas.
• O impacto na sexualidade, se a opção for a tabelinha.
• A condição clínica da mulher para escolher se usa um método hormonal ou um dos chamados “métodos de barreira”, como o preservativo ou o diafragma.
• A praticidade do DIU ou do implante subcutâneo.

Portanto, é fundamental buscar todas as informações de prós e contras com seu médico, antes de fazerem esta escolha.

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Chegou cedo!

Chamamos de menopausa precoce quando ela acontece antes dos 40 anos de idade.

As causas são as mais diversas, tais como: problemas genéticos, doenças autoimunes, distúrbios metabólicos, algumas viroses, quimioterapia, radioterapia, retirada cirurgia com retirada dos ovários ou do útero e algumas toxinas como, por exemplo, o fumo.

Quando a mulher retira apenas o útero, temos a chamada menopausa cirúrgica, mas a produção hormonal é mantida.

Em todas as outras situações de menopausa, há a diminuição na produção dos hormônios, podendo, ou não, causar sintomas semelhantes aos que podem aparecer nas mulheres que têm suas menstruações interrompidas na época mais comum, ou seja, em torno dos 50 anos.

Porém, a terapia de reposição hormonal, nem sempre utilizada nas mulheres com menopausa natural, é fortemente indicada nas mulheres com menopausa precoce.