Diferença fundamental

Hoje gostaria de compartilhar com vocês uma reflexão sobre a diferença entre ser médico e ser formado em medicina.😉


Quando o nosso propósito vai além dos papéis que representamos, seja na vida ou na carreira. Ser médico vai além de ter um diploma!

O papel do médico não restringe-se a um título. Exercer medicina vem se transformando ao longo do tempo e adquirindo novos sentidos nos últimos anos.

Além das questões humanas, é imprescindível que o médico esteja em contato com a tecnologia e suas fontes de informação para poder evoluir cientificamente e trazer ao paciente melhores serviços e resultados.

Talvez estejamos presenciando uma das maiores revoluções na ciência e na medicina. É a Revolução da Informação, que engloba diversas modificações na prática da nossa arte milenar de tratar doentes e curar doenças.

Por esse motivo, hoje eu pensei em pausar e pensar mais em como estamos nos conectando, em como anda a nossa relação com as fontes de informação, principalmente nesse contexto tão delicado onde a saúde é (e sempre será) um tema que transcende a medicina.

Fiquei curioso para saber como anda a relação de vocês com as suas fontes de informação… as que falam sobre saúde e bem estar, por exemplo… vocês acham que por aqui, nós conseguimos trazer conteúdos interessantes e informações seguras?

Células-tronco: futuro promissor

Pesquisadores da USP vêm trabalhando, há cerca de 3 anos, em parceria com a Aliança Global para Terapias com Células-Tronco Pluripotentes Induzidas. Já foram analisados os perfis genéticos de quase 4 milhões de brasileiros, na busca de doadores que tenham um sistema imunológico mais comum em nossa população. A expectativa é que tenhamos, em poucos anos, um banco de células-tronco compatível com a maioria dos brasileiros.

Estas células-tronco induzidas à pluripotência têm a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula do corpo, produzindo diferentes tecidos. Sendo assim, elas podem ser utilizadas não só em pesquisas, mas também no tratamento de diversas doenças.

A terapia celular tem como objetivo restaurar o funcionamento de um tecido ou órgão, através da substituição de células danificadas por células sadias. Dessa forma, teríamos grande avanço no tratamento de doenças como Parkinson, alguns tipos de cegueiras, distrofias musculares, etc.

Indo um pouco mais além. No Brasil, temos uma grande fila para transplantes, devido à escassez de órgãos. Com a tecnologia das células-tronco, abre a possibilidade de gerar órgãos saudáveis e acabar com essa fila.

O futuro está chegando!

Inteligência Artificial avança no campo dos medicamentos

Há algumas semanas, fiz um post comentando sobre os limites da inteligência artificial. Ontem foi publicado, em um importante site internacional de negócios e economia, uma notícia que demonstra bem o grande potencial da inteligência artificial na área da saúde.
A Recursion, uma das maiores empresas  no emprego de inteligência artificial na indústria farmacêutica, divulgou que abrirá uma parte do seu gigantesco banco de dados e convidará a comunidade científica para o desenvolvimento de novas tecnologias para a descoberta de novos medicamentos. Com isso, abre a perspectiva de que novos medicamentos cheguem ao mercado com maior velocidade, além de possibilitar às empresas menores, limitadas por custos proibitivos da pesquisa neste ramo, que tenham a possibilidade de produzir remédios para segmentos específicos.
Parabéns à empresa Recursion pela iniciativa.

Saiba mais

Inteligência artificial na Saúde

Outro dia fui chamado para falar sobre informática na área da saúde. Uma das grandes dúvidas, não só nesta área mas também em várias outras, é a de quais são os limites para a inteligência artificial. Ao pensarmos sobre qual a razão da supremacia humana sobre outras espécies, podemos creditar grande parte desta vantagem à racionalidade, que tem a inteligência como um fator preponderante para este fato. Agora, se entendermos inteligência como capacidade em receber, armazenar, processar e responder às informações, acredito que a inteligência artificial só encontrará limites na tão combalida ética.