Posso ajudar?

Esse post não é mais de um assunto técnico mas sim daquilo que eu pratico e priorizo nos meus atendimentos. Se você me escolheu, saiba que:

👉O meu olhar para a saúde não se restringe à “questões ginecológicas”. Tudo está interligado incluindo o nosso emocional, certo? Por isso preconizo um atendimento integrado e humanizado;

👉Você terá a minha total atenção e disponibilidade. Prezo por um atendimento muito personalizado visando o seu total bem-estar.

👉Você não vai encontrar um médico “tirando pedido” por aqui. Estou falando de ACOMPANHAMENTO. Todos precisam de médicos que acompanhem a trajetória do paciente, analisando evolução em determinados casos, manutenção de todas as práticas adotadas. Não é à toa que tenho pacientes comigo há mais de 20 anos!!

Ainda resta alguma dúvida sobre o meu atendimento? Caso positivo, escreve nos comentários.

Se cuide!

Como eu já havia citado anteriormente, o canal vaginal contém microrganismos próprios da região, a exemplo do que acontece em outras partes do corpo como pele, intestino, etc.

A vaginose bacteriana é uma infecção causada pelo aumento de bactérias normalmente ali localizadas, principalmente pela Gardnerella vaginalis, e por isso não pode ser considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).

Em muitos casos podem não apresentar sinais ou sintomas aparentes. Mas, quando eles aparecem, o mais comum é um corrimento esbranquiçado, que pode ficar amarelado na roupa, muitas vezes acompanhado de um odor mais ativo.

Porém, você pode tomar alguns cuidados para evitar episódios muito frequentes desta doença:

👉🏻 Procure usar calcinhas totalmente de algodão, não apenas forradas com esse tecido. Depois de um tempo, elas também retêm umidade, a exemplo do que acontece com as de material sintético.

👉🏻 Não faça duchas vaginais. Elas podem desequilibrar a quantidade das bactérias locais, além de a possibilidade de levar outras.

👉🏻 Após praia, piscina ou academia de ginástica, troque a roupa por uma seca, o mais rápido possível. A umidade favorece o crescimento dos microrganismos vaginais.

👉🏻 Ainda por conta da umidade, evite roupas apertadas ou de tecidos grossos que possam abafar a região, principalmente nos dias de maior calor.

👉🏻 Utilize somente sabonetes neutros para a higiene íntima. A química contida nos sabonetes perfumados também pode produzir irritações.

O diagnóstico pode ser feito em um exame ginecológico simples e confirmado no material enviado para o laboratório.

O tratamento é simples, sendo realizado por via oral, ou vaginal, e não precisa tratar o parceiro, já que não se trata de uma IST. Mas, é importante saber que, no tratamento por via oral, não se pode ingerir bebida alcoólica, já que esta combinação pode causar fortes reações no organismo.

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Existem leitos suficientes nas maternidades do Rio de Janeiro?

“Existem leitos suficientes nas maternidades do Rio de Janeiro?” Acredito que sim.

Quando dou esta resposta, sempre me perguntam o porquê, então, de serviços superlotados e tantos partos fora de leito.

Não se trata de uma causa única, mas de uma questão multifatorial.

Os problemas já começam na Atenção Básica, onde várias Unidades Básicas de Saúde (UBS) sofrem com falta de insumos e de profissionais. Além disso, também podemos constatar dificuldades de acesso para as usuárias, seja pelas distâncias, custo de transporte ou por questões relacionadas à segurança.

Mesmo quando as gestantes realizam o mínimo de seis consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde, não podemos afirmar a qualidade do pré-natal.

O atendimento massificado com tempo de consulta insuficiente para conferir um bom atendimento, a qualificação deficiente de profissionais de saúde, acrescidos da carência de recursos na oferta de exames e medicamentos necessários, são alguns dos fatores que contribuem para dificultar uma gestação exitosa.

Estes fatos possibilitam o aparecimento de patologias evitáveis que colocam em risco o binômio mãe-filho e geram internações, igualmente evitáveis, ao longo da gravidez.

Não raro, estes agravamentos ocorridos no pré-natal trazem complicações por ocasião do parto e, por conseguinte, tempo maior de internação.

Ainda há a questão da pós-alta, quando, a falta de garantia de rápido retorno às Unidades Básicas de Saúde, bem como de estrutura mínima para os cuidados pós-hospitalização, acarreta um prolongamento desnecessário na internação.

Sendo assim, podemos perceber que o problema não está na falta de leitos, mas na gestão inapropriada da Saúde, confirmada pela alta incidência de internações e elevada média de permanência hospitalar.

O investimento na atenção básica, tanto na infraestrutura de suporte quanto na quantidade e qualificação de seus profissionais, é uma questão premente para a melhoria da assistência. Só assim conseguiremos mitigar a precariedade do sistema e oferecer um atendimento digno às nossas gestantes.

Até quando posso engravidar?

👉🏼 Já faz tempo em que engravidar entre 20 e 30 anos era comum para a maioria das mulheres.

Devido a muitas mudanças comportamentais, culturais e sociais, a idade média em que uma mulher engravida aumentou e muitas ultrapassam a faixa dos 35 anos.

👉🏼 Isso é um problema? Vou explicar.

Para o Ministério da Saúde, mulheres com mais de 35 anos devem ter uma atenção diferenciada na gestação por serem mais suscetíveis a algumas doenças como hipertensão gestacional e diabetes gestacional, por exemplo.

👉🏼 Mas é claro que tudo depende do estilo de vida dessa mulher que pode ser muito mais saudável do que uma 10 anos mais nova.

Sem sombra de dúvida, os hábitos interferem em uma gestação sem risco sem deixar de considerar que a partir dos 35 anos os óvulos entram em processo de envelhecimento, o que vai tornando cada vez mais difícil o alcance do sonho da maternidade.

⚠ Com um acompanhamento adequado, até o início de uma menopausa, é possível engravidar, porém as chances vão diminuindo a cada ano já que o estoque de óvulos vai acabando e perdendo a qualidade.

👉🏼 Planeja engravidar a partir dos 35 anos? Consulte o seu médico para entender as possibilidades e fazer o acompanhamento necessário.

Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência

Semana começando com a conscientização e prevenção da gravidez na adolescência.

A data, instituída pela Lei nº 13.798/2.019, tem o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

Vamos divulgar?

Pandemia Nova, Conduta Antiga

Em mais uma atitude intempestiva, Wilson Witzel exonerou ontem o Secretário de Estado de Saúde, coincidentemente, quando ocorrem investigações por suspeita de superfaturamento em compras e contratos firmados pelo governo estadual. Witzel manteve o Dr. Edmar Santos com autonomia limitada, em uma Secretaria com vários funcionários da gestão anterior.

A Operação Favorito, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) investiga acordos obscuros na Secretaria de Saúde, na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, de Leonardo Rodrigues, e até no Departamento de Trânsito (Detran-RJ), onde o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Lucas Tristão, tem grande influência.

Merece explicação o porquê do ex-subsecretário-executivo estadual de Saúde, Gabriell Neves, preso na adequadamente chamada operação “Mercadores do Caos“, promovida pelo Ministério Público e Polícia Civil, manter compras e contratos com o empresário, também agora preso, Mauro Peixoto. Vale lembrar que Gabriell Neves era Secretário de Ciência e Tecnologia do governo Luiz Fernando Pezão, enquanto Mauro Peixoto, próximo de Lucas Tristão, mantém negócios com o governo estadual desde os tempos de Sérgio Cabral.

Igualmente preocupante é a situação do principal hospital estadual para atendimento das gestantes com COVID-19. O Hospital da Mulher Heloneida Studart segue com problemas no abastecimento e pagamento dos profissionais, o que tem dificultado muito em atender os casos mais graves. A maior maternidade estadual, Hospital da Mãe, também sofre com os mesmos problemas, além de disponibilizar apenas um médico para realizar 25 consultas de pré-natal por turno, ou seja, menos de 9 minutos por consulta. Ambas as maternidades estão sob a gestão da OSS Instituto Gnosis que, conforme já havia alertado em postagem anterior (A Doença da Saúde), até hoje não consta como qualificada para maternidade no próprio site da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).

A pandemia é nova, mas até quando teremos que conviver com estas condutas antigas?