
Como eu já havia citado anteriormente, o canal vaginal contém microrganismos próprios da região, a exemplo do que acontece em outras partes do corpo como pele, intestino, etc.
A vaginose bacteriana é uma infecção causada pelo aumento de bactérias normalmente ali localizadas, principalmente pela Gardnerella vaginalis, e por isso não pode ser considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).
Em muitos casos podem não apresentar sinais ou sintomas aparentes. Mas, quando eles aparecem, o mais comum é um corrimento esbranquiçado, que pode ficar amarelado na roupa, muitas vezes acompanhado de um odor mais ativo.
Porém, você pode tomar alguns cuidados para evitar episódios muito frequentes desta doença:
👉🏻 Procure usar calcinhas totalmente de algodão, não apenas forradas com esse tecido. Depois de um tempo, elas também retêm umidade, a exemplo do que acontece com as de material sintético.
👉🏻 Não faça duchas vaginais. Elas podem desequilibrar a quantidade das bactérias locais, além de a possibilidade de levar outras.
👉🏻 Após praia, piscina ou academia de ginástica, troque a roupa por uma seca, o mais rápido possível. A umidade favorece o crescimento dos microrganismos vaginais.
👉🏻 Ainda por conta da umidade, evite roupas apertadas ou de tecidos grossos que possam abafar a região, principalmente nos dias de maior calor.
👉🏻 Utilize somente sabonetes neutros para a higiene íntima. A química contida nos sabonetes perfumados também pode produzir irritações.
O diagnóstico pode ser feito em um exame ginecológico simples e confirmado no material enviado para o laboratório.
O tratamento é simples, sendo realizado por via oral, ou vaginal, e não precisa tratar o parceiro, já que não se trata de uma IST. Mas, é importante saber que, no tratamento por via oral, não se pode ingerir bebida alcoólica, já que esta combinação pode causar fortes reações no organismo.
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