Veja nesse vídeo o porquê do climatério ser um privilégio e como investir no futuro.
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O corpo no seu tempo

A perimenopausa (período que antecede a menopausa) e suas alterações geralmente começam após os 40 anos.
Algumas mudanças estão relacionadas à diminuição na produção de hormônio, mas outras podem estar relacionadas a problemas clínicos ou efeitos da idade.
Entre as causas não hormonais podemos destacar problemas da tireoide, depressão ou efeitos colaterais de alguns medicamentos.
Portanto, é importante comunicar qualquer alteração no corpo para seu médico.
Indicações para terapia da reposição hormonal (TRH)

Você sabe quando precisa fazer uma reposição hormonal?
Segundo a Sociedade Brasileira de Climatério, ela está indicada nas seguintes situações:
– Sintomas vasomotores ou fogachos: ondas de calor que vem e vão de repente, geralmente na cabeça e busto, às vezes seguidas de muito suor.
– Sintomas geniturinários: ressecamento vaginal e pequenas perdas de urina quando tosse ou espirra.
– Prevenção da perda de massa óssea: no exame chamado densitometria óssea, é observado que os ossos estão mais “porosos” e, consequentemente, mais frágeis e com maior risco de fraturas.
– Falência ovariana prematura: também chamada de menopausa precoce, é quando a menstruação cessa muito cedo.
Em qualquer desses casos, é importante o acompanhamento de um especialista para indicar qual o tipo, dose e duração da terapia de reposição hormonal mais adequada para você.
Preparada para o preventivo ?

Você sabe o que é realmente necessário para fazer seu preventivo ginecológico?
Escuto muitas dúvidas sobre isso no consultório e separei algumas para ajudar a esclarecer você.
– Depilação não é necessária para o exame ginecológico. Na verdade, a distribuição dos pelos pode ajudar na avaliação hormonal. E também, ao se depilar pode irritar a pele e confundir com uma eventual inflamação.
– A ducha interna vaginal é uma prática que deve ser abandonada, pois prejudica a composição dos microrganismos que, normalmente, habitam a vagina, podendo causar uma infecção, além de atrapalhar o exame de Papanicolau.
– O ideal é a menstruação ter terminado 5 a 7 dias antes da consulta. Assim, as mamas não estavam tão doloridas para serem examinadas e o sangue não irá atrapalhar a análise do material.
– Se estiver utilizando algum creme vaginal, agende sua consulta para 4 a 5 dias após o término do tratamento, pois a presença do creme irá atrapalhar a coleta adequada do material para exame.
– Evite relações sexuais nos três dias que antecedem a consulta, pois tanto o sêmen quanto o preservativo alteram a acidez vaginal, além do atrito poder simular uma irritação da mucosa.
– É importante esvaziar a bexiga momentos antes do exame. Isso diminui o desconforto, ajuda na visualização do colo do útero (local de onde o material é coletado) e facilita a palpação do útero e ovários.
Ainda ficou alguma dúvida?
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Você conhece o preservativo feminino?

Importante saber que é um método mais eficiente que o masculino, seja para contracepção, uma vez que não sai durante a relação, ou para proteção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), pois oferece uma cobertura de proteção maior do que a camisinha do homem.
Além disso, a camisinha feminina é feita de borracha nitrílica, sendo uma ótima opção para quem tem alergia ao látex, material utilizado na versão masculina.
Clique aqui para acessar o excelente vídeo do Ministério da Saúde com o passo a passo de sua utilização.
Se tiver alguma dúvida, escreva aqui nos comentários 👍🏻
Pela primeira vez

Menarca é o nome que damos à primeira menstruação.
Em geral, ela acontece nas adolescentes com 12 ou 13 anos. Mas, é considerada normal quando ocorre entre os 9 e 15 anos de idade.
É normal os primeiros ciclos menstruais virem um pouco irregulares, pois a produção hormonal ainda não está bem ajustada.
Isso não deve ser motivo de preocupação, já que as menstruações costumam ir regularizando com o tempo, sem precisar de nenhum tratamento.
Só é preciso observar se o sangramento não está muito intenso, capaz de provocar anemia na adolescente.
Ficou alguma dúvida? Pode perguntar
Posso ajudar?

Esse post não é mais de um assunto técnico mas sim daquilo que eu pratico e priorizo nos meus atendimentos. Se você me escolheu, saiba que:
👉O meu olhar para a saúde não se restringe à “questões ginecológicas”. Tudo está interligado incluindo o nosso emocional, certo? Por isso preconizo um atendimento integrado e humanizado;
👉Você terá a minha total atenção e disponibilidade. Prezo por um atendimento muito personalizado visando o seu total bem-estar.
👉Você não vai encontrar um médico “tirando pedido” por aqui. Estou falando de ACOMPANHAMENTO. Todos precisam de médicos que acompanhem a trajetória do paciente, analisando evolução em determinados casos, manutenção de todas as práticas adotadas. Não é à toa que tenho pacientes comigo há mais de 20 anos!!
Ainda resta alguma dúvida sobre o meu atendimento? Caso positivo, escreve nos comentários.
Se cuide!

Como eu já havia citado anteriormente, o canal vaginal contém microrganismos próprios da região, a exemplo do que acontece em outras partes do corpo como pele, intestino, etc.
A vaginose bacteriana é uma infecção causada pelo aumento de bactérias normalmente ali localizadas, principalmente pela Gardnerella vaginalis, e por isso não pode ser considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).
Em muitos casos podem não apresentar sinais ou sintomas aparentes. Mas, quando eles aparecem, o mais comum é um corrimento esbranquiçado, que pode ficar amarelado na roupa, muitas vezes acompanhado de um odor mais ativo.
Porém, você pode tomar alguns cuidados para evitar episódios muito frequentes desta doença:
👉🏻 Procure usar calcinhas totalmente de algodão, não apenas forradas com esse tecido. Depois de um tempo, elas também retêm umidade, a exemplo do que acontece com as de material sintético.
👉🏻 Não faça duchas vaginais. Elas podem desequilibrar a quantidade das bactérias locais, além de a possibilidade de levar outras.
👉🏻 Após praia, piscina ou academia de ginástica, troque a roupa por uma seca, o mais rápido possível. A umidade favorece o crescimento dos microrganismos vaginais.
👉🏻 Ainda por conta da umidade, evite roupas apertadas ou de tecidos grossos que possam abafar a região, principalmente nos dias de maior calor.
👉🏻 Utilize somente sabonetes neutros para a higiene íntima. A química contida nos sabonetes perfumados também pode produzir irritações.
O diagnóstico pode ser feito em um exame ginecológico simples e confirmado no material enviado para o laboratório.
O tratamento é simples, sendo realizado por via oral, ou vaginal, e não precisa tratar o parceiro, já que não se trata de uma IST. Mas, é importante saber que, no tratamento por via oral, não se pode ingerir bebida alcoólica, já que esta combinação pode causar fortes reações no organismo.
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Calcinha descartável?

O assunto do momento tem sido as calcinhas descartáveis.
Afinal, devem ou não serem utilizadas.
Inicialmente utilizadas em hospitais e clínicas, como prevenção de contaminações ou medidas de higiene, passou a ser utilizada fora desses ambientes por sua praticidade.
Mas, é preciso saber que essas calcinhas são feitas com material sintético. Seu uso frequente atrapalha a respiração da pele na região íntima e pode causar irritações ou mesmo infecções genitais.
Além disso, há a questão ambiental, pois, após o uso, elas são jogadas no lixo. Vale lembrar que certas fibras sintéticas levam mais de 400 anos para se decompor na natureza.
Porém, elas podem ser úteis em algumas situações e por períodos curtos.
Existem modelos, um pouco maiores e absorventes, que podem ser de grande valia no pós-parto imediato, logo após algumas cirurgias ou, ainda, como alternativas às fraldas para serem utilizadas fora de casa por quem tem incontinência urinária.
E você? O que pensa a respeito? Me conta aqui nos comentários.
O tal HPV

Esse tal de HPV…
O HPV é a abreviatura de Human Papilloma Virus, que significa Vírus do Papiloma Humano.
O fato do HPV ser o principal causador do câncer de colo de útero já é bastante divulgado. Mas, pouca gente sabe que existem mais de cem subtipos de HPV.
O HPV-6 e o HPV-11 estão entre os mais comuns e, felizmente, têm pouca chance de causar câncer. Em geral, eles provocam o crescimento de verrugas genitais, que no interior costumam ser chamadas de “crista de galo”, e são curadas através de cauterização ou mesmo retirada por bisturi.
Porém, mais de 13 subtipos são potencialmente perigosos e, no Brasil, o HPV-16 HPV-18 são responsáveis por cerca de aproximadamente 70% dos casos de câncer no colo do útero.
O problema é que, apesar desses tumores serem de crescimento lento, eles não provocam sintomas na sua fase inicial, tanto nos homens quanto nas mulheres. Só em fases mais avançadas que podem apresentar sangramentos, secreções vaginais ou, nos casos mais graves, dor abdominal com queixas urinárias ou intestinais.
Então, como as mulheres podem se defender?
Em primeiro lugar, temos a vacina contra o HPV.
Atualmente, o SUS oferece vacinação gratuita para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina também está disponível para a população de 9 a 26 anos que vive com HIV, pacientes oncológicos, submetidos a transplante de órgãos ou medula óssea, além das mulheres imunossuprimidas de 26 a 45 anos.
A utilização do preventivo é muito importante, mesmo que ofereça proteção menor contra o HPV, em relação às outras infecções sexualmente transmissíveis. Como a transmissão acontece pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, o preservativo (principalmente o feminino) cobre uma boa área dos genitais.
Por fim, tem o preventivo ginecológico.
Antes de se desenvolver o câncer, o exame preventivo pode detectar o que chamamos de “lesões precursoras” e dá a chance, com o tratamento adequado, de impedir o surgimento do tumor.
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