
Esse tal de HPV…
O HPV é a abreviatura de Human Papilloma Virus, que significa Vírus do Papiloma Humano.
O fato do HPV ser o principal causador do câncer de colo de útero já é bastante divulgado. Mas, pouca gente sabe que existem mais de cem subtipos de HPV.
O HPV-6 e o HPV-11 estão entre os mais comuns e, felizmente, têm pouca chance de causar câncer. Em geral, eles provocam o crescimento de verrugas genitais, que no interior costumam ser chamadas de “crista de galo”, e são curadas através de cauterização ou mesmo retirada por bisturi.
Porém, mais de 13 subtipos são potencialmente perigosos e, no Brasil, o HPV-16 HPV-18 são responsáveis por cerca de aproximadamente 70% dos casos de câncer no colo do útero.
O problema é que, apesar desses tumores serem de crescimento lento, eles não provocam sintomas na sua fase inicial, tanto nos homens quanto nas mulheres. Só em fases mais avançadas que podem apresentar sangramentos, secreções vaginais ou, nos casos mais graves, dor abdominal com queixas urinárias ou intestinais.
Então, como as mulheres podem se defender?
Em primeiro lugar, temos a vacina contra o HPV.
Atualmente, o SUS oferece vacinação gratuita para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina também está disponível para a população de 9 a 26 anos que vive com HIV, pacientes oncológicos, submetidos a transplante de órgãos ou medula óssea, além das mulheres imunossuprimidas de 26 a 45 anos.
A utilização do preventivo é muito importante, mesmo que ofereça proteção menor contra o HPV, em relação às outras infecções sexualmente transmissíveis. Como a transmissão acontece pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, o preservativo (principalmente o feminino) cobre uma boa área dos genitais.
Por fim, tem o preventivo ginecológico.
Antes de se desenvolver o câncer, o exame preventivo pode detectar o que chamamos de “lesões precursoras” e dá a chance, com o tratamento adequado, de impedir o surgimento do tumor.
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