BI-RADS 6: O tumor evoluiu?

Ele é utilizado para pacientes que já têm diagnóstico confirmado de câncer de mama e usam a mamografia para realizar um acompanhamento.

O exame com esta classificação pode ser, por exemplo, para avaliação da resposta de quimioterapia ou para certificar que o tumor é o mesmo já conhecido anteriormente.

BI-RADS 6 não significa que a doença piorou em relação ao exame anterior com BI-RADS 5 

BI-RADS 5: hora de lutar

Quando a classificação do BI-RADS é 5, a chance de uma lesão maligna é muito grande.

Porém, é importante saber que, se for diagnosticada cedo, as chances de CURA chegam a 95%.

Por este motivo que insistimos tanto em não negligenciar seus exames periódicos.

Diagnóstico em fase inicial, força de vontade e acreditar no tratamento, são fatores fundamentais para virar esta página e deixá-la no passado.

Sendo assim, faço minhas homenagens às tantas guerreiras que venceram esta doença.👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Mamografia BI-RADS 3, e agora ?

O que fazer se aparecer este laudo na mamografia?

A primeira coisa é ficar calma, pois a chance de ser câncer não ultrapassa 2%.

BI-RADS 3 significa “provavelmente benigno” e a “assimetria focal”, ou “densidade assimétrica”, é o diagnóstico mais comum nesta classificação. 

Com o passar dos anos, a glândula mamária vai sendo substituída por gordura, mas a velocidade deste processo em uma mama não é, necessariamente, igual na outra.

Sendo assim, uma determinada parte da mama pode ainda ser um pouco mais densa do que a parte correspondente da outra mama.

Como a mamografia é um exame comparativo entre os dois lados, chamamos este caso de “assimetria focal” e classificamos o exame como BI-RADS 3 (provavelmente benigno).

Em geral, basta repetir em seis meses, sem a necessidade de biópsia.

Portanto, nada de desespero!

Mas, não deixe de procurar o ginecologista para fazer este acompanhamento.😉

BI-RADS 2 quer dizer que está piorando?

Quando a mamografia traz a classificação BI-RADS 2, significa que o radiologista encontrou algo com características certamente benignas.

Alguns exemplos são calcificações esparsas, cistos simples da mama, linfonodos intramamários, fibroadenomas calcificados, ou mesmo os implantes de silicone.

Logo, na prática, tanto BI-RADS 1 quanto BI-RADS 2 têm o mesmo valor e não há nada a se fazer.

Em ambos, a rotina normal de mamografias deve ser preservada.

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BI-RADS 1 é melhor que BI-RADS 0 ?

A classificação BI-RADS (sigla de Breast Image Reporting and Data System) foi criada pelo Colégio Americano de Radiologia, na intenção de padronizar os laudos de mamografia.

Ela reduz o risco de interpretações subjetivas de laudos unicamente descritivos.

Porém, não deve ser vista como uma graduação.

Por exemplo, BI-RADS 1 é pior que BI-RADS 0, se levar em consideração que, como disse em publicação anterior, BI-RADS 0 significa um laudo inconclusivo, enquanto no BI-RADS 1 a mamografia não apresenta nenhuma alteração, sendo o exame completamente normal.

BI-RADS 0: não tenho nada?

Algumas mulheres confundem a classificação BI-RADS 0, seja na mamografia ou na ultrassonografia.

Entendem que o “0” significa que nada foi encontrado.

Na verdade, esta classificação é utilizada quando o exame é inconclusivo.

Isto pode acontecer:

  • Quando as mamas são muito densas e podem ocultar alguma lesão. Com isso, torna-se aconselhável complementar a mamografia com outro método (em geral, ultrassonografia ou ressonância magnética).
  • Quando há necessidade de fazer uma incidência adicional, para maior clareza.
  • Ou mesmo quando é necessária a mamografia anterior para comparar com a atual e complementar o laudo.

Portanto, nunca deixe de levar os resultados dos exames ao médico que os solicitou 👍🏻

A história do Outubro Rosa

Em 1982, nos Estados Unidos, Nancy G. Brinker fundou a organização Susan G. Komen, em homenagem a sua irmã, falecida dois anos antes, de câncer de mama.

Em outubro de 1986, aconteceu o primeiro Mês de Conscientização do Câncer de Mama, que se tornou um evento anual, até os dias de hoje nos meses de outubro.

Mas foi em 1991 que Komen distribuiu, para cada participante da corrida “NYC Race for the Cure”, uma fita rosa, que se tornaria o símbolo internacional de combate ao câncer de mama.

Ao contrário do que muitos pensam, a cor rosa foi escolhida, não pela associação com o feminino, mas por ser a coloração da saúde.

Sendo assim, fica aqui minha homenagem a Nancy, que transformou US$ 200,00 e uma caixa de sapatos cheia de nomes de doadores em potencial, na organização que se tornou a maior fonte de financiamento sem fins lucrativos do mundo para a luta contra o câncer de mama.

Até o momento, a organização investiu mais de US$ 3,3 bilhões em pesquisas inovadoras, alcance de saúde comunitária, advocacia e programas em mais de 60 países.

Tudo isso, fruto do amor e da promessa entre duas irmãs, que já reduziu em 40% as mortes por câncer de mama.