A Doença da Saúde

A principal maternidade do estado destinada ao tratamento das grávidas com COVID-19, o Hospital da Mulher Heloneida Studart, está sem medicamentos básicos para atender estas pacientes, segundo matéria veiculada na mídia ontem. Entre outras coisas, faltam sedativos e bloqueadores neuromusculares, medicamentos indispensáveis para colocar as gestantes mais graves na respiração mecânica, condição em que se encontram várias grávidas com COVID-19 que respiram com auxílio destes aparelhos. Além disso, faltam equipamentos de proteção individual (EPIs), como capotes, fundamentais para proteger os profissionais de saúde que lá trabalham.

Conheço bem o Hospital da Mulher Heloneida Studart, onde temos profissionais de saúde de alto gabarito. É lamentável que esta unidade de saúde, tão premiada por sua qualidade no passado, venha enfrentando sérios problemas nos últimos anos. O hospital tem estado sob a gestão da Organização Social Instituto Gnosis, que pediu aumento no repasse de dinheiro, para manter o atendimento.

Não é de hoje que pairam algumas dúvidas em relação ao contrato de gestão cedido a OSS Instituto Gnosis. A despeito da OSS anterior ter realizado um gerenciamento da unidade que rendeu vários prêmios de acreditação, o Instituto Gnosis venceu a licitação no final de 2017 e iniciou sua gestão em 2018. Infelizmente, não foi possível realizar uma comparação do desempenho das duas empresas, pois as prestações de contas disponíveis no site da Secretaria de Estado de Saúde são, apenas, as realizada pela OSS anterior. Não há prestações de contas do Instituto Gnosis disponíveis no site da Secretaria de Estado de Saúde.

Outra coisa que causa estranhamento é o fato da OSS Instituto Gnosis não possuir, até hoje, uma qualificação definitiva como maternidade, e ainda acumular a gestão de outra importante maternidade do Estado que é o Hospital Estadual da Mãe. Este último, igualmente premiado no passado por sua excelência, teve, também, deteriorada a qualidade de seu atendimento nos últimos anos.

Definitivamente, nossa Saúde está doente.

Grávidas sentem mais calor?

Grávidas sentem, mesmo, mais calor? Quais os cuidados a tomar?

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Campanha de vacinação

É lamentável que nenhum, repito, NENHUM município do estado do Rio de Janeiro tenha alcançado a meta de cobertura da vacinação contra gripe.A campanha, que começou há mais de um mês e meio, alcançou um pouco mais da metade da cobertura. Por este motivo, a  Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro – SES/RJ prorrogou o prazo para vacinação até o dia 15 de junho.

A imprensa tem divulgado muito pouco a campanha de vacinação. Sendo assim, muitas pessoas desconhecem a existência da campanha, além de abrir espaço para o surgimento de informações falsas sobre as vacinas. É fundamental que a mídia divulgue e esclareça assuntos de real importância para a população. As vacinas atualmente estão cada vez mais seguras e são as principais armas que temos contra as doenças preveníveis.

Tem prioridade para a vacinação gratuita:
– Crianças de 6 meses a 6 anos. incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
– Gestantes.
– Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias.
– Pessoas com mais de 60 anos.
– Profissionais da saúde.
– Professores da rede pública e particular.
– População indígena.
– Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide.
– Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia.
– Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter.
– Pessoas privadas de liberdade.
– Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação Casa.

Vamos todos nos informar, vacinar e ajudar a divulgar a campanha !!

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