
O DIU de cobre tem um formato de um “T”, e um fio com cobre enrolado nas hastes horizontais e na vertical.
Ele evita a gravidez por causar uma irritação do tecido que reveste o útero por dentro, o que torna este ambiente hostil para os espermatozoides chegarem até as trompas, onde encontram com o óvulo.
Mesmo que algum espermatozoide consiga atravessar toda a cavidade uterina e fecundar o óvulo, ao retornarem para o útero é extremamente difícil que ocorra a fixação para o desenvolvimento da gravidez.
É muito seguro e indicado para mulheres que não querem, ou não podem, usar métodos hormonais.
A liberação dos íons de cobre, por serem tóxicos para os espermatozoides, aumenta a segurança e persiste por cerca de 10 anos.
Já no DIU de prata, o fio é composto por uma mistura de cobre e prata e está apenas na haste vertical do “T”.
O motivo disso é para que a prata evite a fragmentação do cobre, o que diminui os riscos de aumento do fluxo menstrual e cólicas que podem acontecer no outro.
Assim, é mantida a eficácia pela presença do cobre, embora em quantidade menor e, consequentemente, com duração média de cinco anos.
Porém, estudos mostram que os efeitos colaterais, quando acontecem, são relativamente iguais entre eles, mas, a segurança contraceptiva do DIU de prata é ligeiramente maior que no de cobre.
Como o DIU de prata é mais caro, principalmente se levar em consideração que dura a metade do tempo, fica a escolha entre a segurança um pouco maior conferida por ele ou a opção pelo DIU de cobre, com valor menor e também muito seguro.
Portanto, o primeiro passo é adiantar a consulta com o ginecologista para, juntos, avaliarem a melhor solução para você.
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