Super Chico

Esta semana o mundo ficou mais feliz! Em meio a tantas tristezas trazidas pela Pandemia do Covid-19, Super Chico, como ficou conhecido na Web, recebeu alta da UTI, onde ficou por 13 dias.

Ele venceu a Covid-19!

Chico vive em Bauru, SP, nasceu prematuro e já passou por sete cirurgias.

Esse lindo menino de três anos, com Síndrome de Down, já viveu mais aventuras nesta vida do que muita gente seria capaz de acreditar. Aventuras estas que fizeram Chico se transformar num fenômeno na Web, onde possui 124 (cento e vinte quatro) mil seguidores. Super Chico nasceu herói!

Após treze dias internado na UTI de um hospital da rede privada, em Bauru, SP, recebeu alta médica no último dia vinte e dois, indo para o quarto de enfermaria, onde continuará a receber os cuidados necessários até a alta completa.

Enquanto sua Mãe, merecidamente, comemora mais essa vitória, Chico se prepara para mais uma aventura: voltar pra casa, para os braços da família e recuperar o tempo perdido de um amor sem tamanho.

Inclusão ou não exclusão?

O exemplo veio da Argentina onde, pela primeira vez, uma pessoa com Síndrome de Down se torna professora. Devemos lembrar que ela não tem uma doença adquirida, mas nasceu com uma condição genética diferente das outras pessoas. Esta diferença não gera uma incapacidade, apenas uma velocidade diferente no aprendizado, tudo no tempo dela. Por outro lado, vale ressaltar que a inclusão social se inicia no nascimento, evento no qual, a partir dele, o indivíduo se insere na sociedade. Em seguida, o que vemos é a sociedade evoluir e manter este convívio. Penso que o único motivo que teríamos para afastar um indivíduo de seus pares seria uma transgressão, do primeiro, aos princípios e valores das pessoas que o cercam. Dito isso, não entendo como “inclusão” o fato de um portador da Síndrome de Down frequentar uma escola comum, já que este seria o caminho natural de qualquer pessoa. Também não encaro como “inclusão” o fato de um portador dessa síndrome atuar como um professor, se ele tiver capacidade para tal. Porém, vejo como uma condenável exclusão o eventual impedimento ou afastamento de alguém, motivado apenas por esta alteração genética.
Não se trata de uma discussão semântica mas, sim, na forma de como encarar esta situação. Não vejo um ato natural como uma benemerência, mas entendo a exclusão como uma atitude perniciosa.
Importante lembrar quão nocivo pode ser qualquer tipo de preconceito, uma vez que eles levantam barreiras que podem dificultar, ou mesmo impedir, uma pessoa de ter uma vida próspera, feliz e saudável.

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