SEGURANÇA DO TRABALHO 5

por Marco Antônio Menezes – Técnico em Segurança do Trabalho

FRASE DA SEMANA:

“Disciplina não é só controle. Disciplina é postura, é modo de agir. Disciplina é ter atitude perante a vida e ser determinado em relação aos objetivos traçados.” (Abílio Diniz)

DANDO SEQUÊNCIA AO TEMA IMPORTANTÍSSIMO…..

Resposta da Pergunta da Semana passada…

A Escada é EPI ou EPC ?

Resposta: A Escada não é nem EPI nem EPC. Pelo contrário, ela é apenas uma ferramenta e que te coloca em situação de risco.

Isso é apenas uma PEGADINHA pra ver se os colaboradores de uma empresa estão cientes de fato do que é EPI x EPC.

A IMPORTANCIA DO USO DO EPI  

Você sabe o que é EPI? Sabe para que representa? Não? Então vou te contar….

EPI significa Equipamentos de Proteção Individual. EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma regulamentadora chamada Norma Regulamentadora 6 (NR 6), que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa.

É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos equipamentos de proteção individual. Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização.

Vejamos dois exemplos:

Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao EMPREGADOR as seguintes obrigações:

  • adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
  • exigir seu uso;
  • fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
  • orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
  • substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;
  • responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
  • comunicar o MTE qualquer irregularidade observada;

O EMPREGADO também terá que observar as seguintes obrigações:

  • utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
  • responsabilizar-se pela guarda e conservação;
  • comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; e
  • cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;

NOTA IMPORTANTE:

Hoje com a nova revisão das Normas Regulamentadoras, ficou definido em processo administrativo a suspensão e cancelamento do C.A. ( Código de Aprovação) que vem descritos nos EPI´s ( Equipamentos de Proteção Individual). Definição essa lançada pela Portaria descrita abaixo:

PORTARIA SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO/DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO N° 125 DE  12.11.2009

SEGURANÇA DO TRABALHO 4

por Marco Antônio Menezes – Técnico em Segurança do Trabalho

FRASE DA SEMANA:

“Disciplina não é só controle. Disciplina é postura, é modo de agir. Disciplina é ter atitude perante a vida e ser determinado em relação aos objetivos traçados.” (Abílio Diniz)

EPI   X   EPC

VOCÊ SABE O QUE É “EPI”?   VOCÊ SABE O QUE É “EPC”?  Não? Então vou te explicar o que é, e pra que serve!

Na sua empresa você já deve ter visto esta placa, né?

EPI – Significa Equipamento de Proteção Individual. Ele protege a integridade física do trabalhador e minimiza danos à saúde. Como o próprio nome já diz, é uma proteção individual para cada usuário! De acordo com a Norma Regulamentadora 6 (NR 6), é obrigatório o fornecimento do EPI gratuito para todos os colaboradores.  

O equipamento deve ser adequado para o tipo de risco existentes com um ótimo estado de conservação e desempenho para não expor o usuário aos perigos do ambiente por uma falha do equipamento. Por isso, é fundamental a análise do funcionamento do EPI para reduzir os acidentes de trabalho.

Tipos de EPIs:

  • Proteção da cabeça: capacete de segurança, capuz, balaclava, etc;
  • Proteção dos olhos e face: óculos de proteção, máscaras;
  • Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores de ruídos;
  • Proteção respiratória: respirador;
  • Proteção do tronco: coletes;
  • Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras;
  • Proteção dos membros inferiores: calçados de segurança, calças.

EPC – Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) servem para proteger o ambiente de trabalho, são medidas de segurança que são adotadas para diminuir ou eliminar os riscos ambientais identificados através do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. A Norma Regulamentadora 9 (NR 9) identifica os riscos ambientais e estabelece medidas de proteção, sendo uma delas, a proteção coletiva.

Os EPCs são equipamentos que garante essa proteção e são muito eficientes para eliminar os riscos antes mesmo de estabelecer o uso do EPI.

Tipos de EPC:

  • Placas de Sinalização;
  • Sensores de presença;
  • Cavaletes;
  • Fita de Sinalização;
  • Chuveiro Lava-Olhos;
  • Sistema de Ventilação e Exaustão;
  • Proteção contra ruídos e vibrações;
  • Sistema de Iluminação de Emergência.

Após essa breve ilustração e explicação eu deixo pra vocês uma pergunta para pesquisa e conhecimento. Escada, é EPI ou EPC?

E continua a saga do Cabral …

Mesmo após o presidente da CEDAE, Hélio Cabral, pedir desculpas à população pelos “transtornos”, a água das torneiras na Zona Norte, Zona Leste e Baixada Fluminense continua suja. “A água que sai da minha torneira eu bebo”, afirmou Cabral. Será que ele mora em algum desses locais?

A companhia prometeu que, na próxima semana, a água proveniente do Guandú já estará límpida e sem cheiro. A sugestão dada à população foi de esvaziar a caixa d’água e limpá-la. Certo, mas quem pagará pela água suja jogada fora? Haverá um desconto na próxima conta? A despesa na compra de garrafões de água limpa, a preços abusivos, vai ser ressarcida?

Pergunte ao Cabral…

Que faço com os remédios?

Em alguns momentos de nossa vida, nos deparamos com a necessidade de fazer uso de medicamentos. Nestas situações, podem surgir dúvidas sobre como fazer o tratamento. Vale lembrar que qualquer desvio na sua forma correta de utilização pode ter uma alteração no resultado esperado.

Um dos questionamentos mais comuns é se o comprimido deve ser ingerido com água ou leite. A princípio, o melhor seria com o velho copo d’água. O leite interfere na absorção e altera seu resultado.

Algumas pessoas, por comodidade, costumam engolir os comprimidos a seco. Esta prática incorre, basicamente, em dois riscos. No primeiro, o comprimido pode grudar no esôfago e provocar uma irritação na sua parede. No segundo, mesmo que o comprimido chegue até o estômago, pode começar a ser absorvido no esôfago, com a acidez diferente do estômago, o que geralmente altera a sua ação.

Quando você toma dois ou mais remédios ao mesmo tempo, corre o risco de eles competirem entre si e não terem o efeito desejado. Por exemplo, alguns medicamentos são melhor absorvidos em um ambiente ácido. Quando ingeridos juntos a um antiácido, eles terão seu efeito prejudicado. Outro exemplo seria dos anticoncepcionais, que têm sua eficácia reduzida quando associados a alguns antibióticos. Por outro lado, existem situações especiais nas quais alguns medicamentos surtem melhor efeito quando ingeridos juntos, como o sulfato ferroso na presença de vitamina C. Sendo assim, é importante perguntar a quem prescreveu, não só os intervalos entre as tomadas, mas também os horários que devem ser respeitados.

Para algumas medicações, é preciso que sejam tomadas com o estômago vazio. Para outras, isso irritaria muito estômago, logo, o ideal seria após se alimentar. Também é importante perguntar ao seu médico o que seria melhor no seu caso.

Em relação ao uso de bebidas alcoólicas junto com medicação, é uma prática que deve ser evitada. Em algumas situações, essa mistura pode cortar o efeito do remédio. Em outras, como no caso de calmantes, o álcool pode potencializar sua ação, com risco de diminuir a atividade dos sistemas nervoso central, respiratório e cardiovascular.

Tão importante quanto a forma de tomar os remédios são os cuidados que devem ter com eles. Procure mantê-los na sua embalagem original, planejada para seu correto acondicionamento, ou em caixinhas separadoras, igualmente idealizadas para esta finalidade. Alguns precisam ser guardados em geladeira por apresentarem uma instabilidade química, quando fora de um ambiente frio. Não respeitar esta indicação pode diminuir o efeito da droga.

Algumas pessoas têm dificuldades para engolir comprimidos e acabam utilizando alguns artifícios que se mostram inadequados. Macerar os comprimidos, ou cortá-los no meio para se tornarem menores e mais fáceis de engolir, não deve ser feito, exceto quando eles forem sulcados ou se orientado pelo médico. Já as cápsulas foram feitas para retardar a absorção do fármaco. Não se deve abri-las para dissolver o “pozinho” na água, pois interfere diretamente na absorção do remédio.

Bom, como visto, cuidado com seu tratamento para ele poder cuidar de você!

Santo remédio!!

Quem nunca tomou, ou pior, passou um “remedinho muito bom”?

A automedicação é um dos graves problemas enfrentados na saúde do brasileiro. Um dos ditos mais antigos, e corretos, é o que “a diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. Mesmo os considerados “inofensivos” por grande parte da população, como analgésicos, anti-inflamatórios ou antiácidos, podem trazer risco à saúde, seja por sua ação direta ou quando combinados com outros medicamentos. Segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológica (Sinitox), as principais causas de intoxicação humana são os medicamentos, estando acima das drogas, venenos e agrotóxicos.

Outra situação comum está ligada à nossa cultura de procurar diretamente especialistas, o que, por vezes, causa uma “fragmentação” no tratamento. Principalmente na população de mais idade, não é raro procurar vários especialistas e não relatar a eles todos os medicamentos que já vem utilizando. Além do risco de interações medicamentosas inadequadas, há o perigo de superdosagem por utilizar o mesmo princípio ativo várias vezes, com marcas diferentes, prescritas por profissionais diferentes que não tinham o conhecimento dos anteriores. Pesquisadores da Universidade Harvard realizaram um estudo, nos Estados Unidos, onde constataram que 39% da população acima de 65 anos utiliza 5 ou mais remédios prescritos. Já outra pesquisa, publicada na revista americana JAMA, constatou que se incluir outros medicamentos não prescritos, tais como suplementos, vitaminas, etc., o número chega a quase dois terços dos entrevistados. No Brasil, como o controle na venda dos medicamentos não é tão eficiente, estima-se que este percentual seja ainda maior.

Portanto, vale ressaltar o que não se deve utilizar, ou indicar, qualquer tipo de medicamento baseado em sintomas semelhantes em amigos ou familiares. Várias doenças podem apresentar sintomas parecidos, porém com tratamentos diferentes. Procure a orientação de seu médico antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, afinal, ele tem a formação necessária para diagnosticar, planejar o tratamento e prescrever o remédio mais adequado para seu caso.

Ah sim!  É importante levar a cada consulta médica a lista dos medicamentos em uso e seus respectivos horários. Com isso, evitará combinações medicamentosas prejudiciais, ou ainda, uso excessivo de um determinado princípio ativo com marcas diferentes.

Agora é a vez dos homens!

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, estando atrás apenas do câncer de pele. Novembro azul é um movimento que ocorre no mundo inteiro para reforçar a importância do rastreio e diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Infelizmente, a doença na sua fase inicial, a melhor para começar o tratamento, pode não apresentar sintomas. Outras vezes, o homem percebe dificuldade na na hora de urinar, diminuição do jato de urina, vontade de urinar mais vezes ao longo do dia ou da noite, ou até a presença de sangue na urina.

A dosagem sanguínea do antígeno prostático específico (P.S.A.) é um exame importante, porém, deve ser complementar ao exame físico com toque retal.

Só no ano passado, tivemos quase 70.000 novos casos desta doença no Brasil. Sendo assim, é muito importante que os homens com mais de 50 anos façam seus exames anualmente.

Não existe prevenção para o câncer de próstata, mas, se diagnosticado precocemente, tem 90% de chances de cura.

Eu já fiz meu exame. E você?