A perimenopausa (período que antecede a menopausa) e suas alterações geralmente começam após os 40 anos.
Algumas mudanças estão relacionadas à diminuição na produção de hormônio, mas outras podem estar relacionadas a problemas clínicos ou efeitos da idade.
Entre as causas não hormonais podemos destacar problemas da tireoide, depressão ou efeitos colaterais de alguns medicamentos.
Portanto, é importante comunicar qualquer alteração no corpo para seu médico.
Como sabemos, a diminuição na produção dos hormônios ovarianos, principalmente depois da menopausa, tem impacto nos ossos deixando-os mais frágeis, processo chamado de osteoporose.
Uma das substâncias que combatem esse processo é a vitamina D, que precisa ser ativada pelo sol.
Se os níveis desta vitamina estiverem muito baixos, há necessidade de fazer sua reposição através de medicamentos.
Além disso, a vitamina D também é importante para melhorar seu sistema imunológico e, também, prevenir doenças como pressão alta e diabetes.
Portanto, pergunte ao seu médico se você precisa fazer essa reposição e qual seria a quantidade mais adequada.
De vez em quando me perguntam sobre o teste da saliva para dosagem hormonal.
Infelizmente, os níveis dos hormônios na saliva não são precisos, logo não devem ser utilizados para acompanhamento ou tratamento dos sintomas do climatério.
Para saber os níveis hormonais, é mais fidedigno fazer esta dosagem no sangue.
Porém, o tratamento dos sintomas que podem surgir no entorno da menopausa devem ser baseados no que a mulher está sentindo e não em exames laboratoriais.
Também é importante saber que esta terapia deve ser individualizada e os eventuais ajustes são feitos em cima da resposta observada no organismo.
Até quando tratar?
Até a próxima consulta, quando tudo deve ser reavaliado.
Noites mal dormidas engordam. Elas alteram os níveis do hormônio que controla a sensação de fome e levam aos famosos “assaltos noturnos à geladeira”.
Além disso, a privação do sono dobra as chances de infartos e acidentes vasculares cerebrais.
Algumas mulheres conseguem diminuir, ou mesmo parar, os medicamentos hipertensivos apenas melhorando sua qualidade do sono.
Quem tem insônia deve procurar especialistas na área, para rever hábitos que afetam o sono e, eventualmente, avaliar se há necessidade de tratamento medicamentoso.
Clique aqui para ver algumas dicas para dormir melhor.
Com a proximidade da menopausa, a produção hormonal ovariana diminui.
Um desses hormônios, o estrogênio, tem importante papel no funcionamento do sistema nervoso, inclusive na audição, e a redução dele pode restringir a capacidade auditiva.
Os sintomas do climatério podem atuar como desencadeadores na diminuição da audição que, geralmente, começa pelo ouvido esquerdo.
Cerca de uma em cada quatro pessoas, entre 50 e 65 anos, costumam apresentar este problema.
Sendo assim, é importante buscar a avaliação de um otorrinolaringologista, após os 50 anos.
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