E a menstruação?

Quando a mulher começa a entrar no Climatério, isso é super normal!

Essa alteração do ciclo menstrual se dá às mudanças hormonais bruscas e constantes que ocorrem nessa fase.

São várias alterações no sangramento e a menstruação pode falhar durante alguns meses, sendo comum casos em que demora mais de 60 dias para retornar.

No momento em que essa pausa se estende para 12 meses podemos considerar que a mulher teve sua Menopausa.

Essas e outras alterações devem ser acompanhadas por um Ginecologista que vai esclarecer e te apoiar nesse momento, orientando, inclusive, nos procedimentos para combater esses sintomas.

Você passa por isso? Tem alguma dúvida? Deixe nos comentários que eu te ajudo.

Dorme Bem?

Ficar sem dormir realmente é um pesadelo! 😫

Mas calma! Muitas mulheres passam por isso no Climatério.

👉🏼 Não só a dificuldade para dormir, mas também estabelecer um sono reparador.

👉🏼 A má qualidade do sono compromete o bem-estar mental e físico durante o dia e, consequentemente, a sua qualidade de vida.

👉🏼 Esse distúrbio é devido às alterações hormonais dessa fase e está relacionado à queda no estoque dos folículos no Climatério.

👉🏼 Folículos são as estruturas que guardam os óvulos e são responsáveis pela produção dos hormônios ovarianos.

👉🏼 Ao longo da vida, a mulher vai consumindo estes folículos e, quando chega o Climatério, o número deles já é bem pequeno.

A partir disso, há a queda dos hormônios produzidos pelos ovários causando grandes alterações no organismo.

👉🏼 A progesterona é um potente indutor do sono e como a produção dela tem grande queda no Climatério, a insônia se torna natural.

👉🏼 Outros motivos comuns para o distúrbio do sono, também ligados a essas alterações hormonais são: Apneia do Sono, Fogachos e Mudanças de Humor.

Acontece que para esses distúrbios, tem solução!😉

Não hesite em buscar a ajuda do seu médico e seguir as orientações para melhorar suas noites de sono.

Existem leitos suficientes nas maternidades do Rio de Janeiro?

“Existem leitos suficientes nas maternidades do Rio de Janeiro?” Acredito que sim.

Quando dou esta resposta, sempre me perguntam o porquê, então, de serviços superlotados e tantos partos fora de leito.

Não se trata de uma causa única, mas de uma questão multifatorial.

Os problemas já começam na Atenção Básica, onde várias Unidades Básicas de Saúde (UBS) sofrem com falta de insumos e de profissionais. Além disso, também podemos constatar dificuldades de acesso para as usuárias, seja pelas distâncias, custo de transporte ou por questões relacionadas à segurança.

Mesmo quando as gestantes realizam o mínimo de seis consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde, não podemos afirmar a qualidade do pré-natal.

O atendimento massificado com tempo de consulta insuficiente para conferir um bom atendimento, a qualificação deficiente de profissionais de saúde, acrescidos da carência de recursos na oferta de exames e medicamentos necessários, são alguns dos fatores que contribuem para dificultar uma gestação exitosa.

Estes fatos possibilitam o aparecimento de patologias evitáveis que colocam em risco o binômio mãe-filho e geram internações, igualmente evitáveis, ao longo da gravidez.

Não raro, estes agravamentos ocorridos no pré-natal trazem complicações por ocasião do parto e, por conseguinte, tempo maior de internação.

Ainda há a questão da pós-alta, quando, a falta de garantia de rápido retorno às Unidades Básicas de Saúde, bem como de estrutura mínima para os cuidados pós-hospitalização, acarreta um prolongamento desnecessário na internação.

Sendo assim, podemos perceber que o problema não está na falta de leitos, mas na gestão inapropriada da Saúde, confirmada pela alta incidência de internações e elevada média de permanência hospitalar.

O investimento na atenção básica, tanto na infraestrutura de suporte quanto na quantidade e qualificação de seus profissionais, é uma questão premente para a melhoria da assistência. Só assim conseguiremos mitigar a precariedade do sistema e oferecer um atendimento digno às nossas gestantes.

Mudanças Menstruais

Quando a mulher começa a entrar no Climatério, isso é super normal! 😉

👉🏼 Essa alteração do ciclo menstrual se dá às mudanças hormonais bruscas e constantes que ocorrem nessa fase.

👉🏼 São várias alterações no sangramento e a menstruação pode falhar durante alguns meses, sendo comum casos em que demora mais de 60 dias para retornar.

👉🏼 No momento em que essa pausa se estende para 12 meses podemos considerar que a mulher teve sua Menopausa.

👉🏼 Essas e outras alterações devem ser acompanhadas por um Ginecologista que vai esclarecer e te apoiar nesse momento, orientando, inclusive, nos procedimentos para combater esses sintomas.

Você passa por isso? Tem alguma dúvida? Deixe nos comentários que eu te ajudo 😀

Doenças no Climatério

A chegada do climatério pode trazer muitos sintomas que não devem ser ignorados.⚠

👉🏼 Parte deles pode evoluir para algumas doenças nessa fase da mulher e o acompanhamento de um ginecologista se torna fundamental para minimizar esses riscos.

Além das doenças mais comuns como osteoporose e alterações de colesterol e triglicerídeos, que podem levar às doenças cardiovasculares, podemos observar com mais frequência:

👉🏼 Alterações na memória e concentração: dificuldade para lembrar das coisas ou para se concentrar são reclamações comuns durante o climatério e nos anos que seguem a menopausa. Porém, são necessárias mais pesquisas para determinar a causa dessas reclamações.

👉🏼 Depressão e ansiedade: Os diversos sintomas do climatério e menopausa podem causar depressão e ansiedade. As oscilações de humor tem grande participação nisso assim como a falta de energia devido às alterações hormonais.

👉🏼Enxaqueca: As mulheres que têm uma história de dores de cabeça nos períodos menstruais, ou durante o uso de contraceptivos hormonais, estão mais propensas a sentir dor de cabeça hormonal durante o climatério e essas dores podem evoluir para enxaqueca.

👉🏼 Distúrbio do Sono: algumas mulheres começam com insônias leves que podem evoluir para distúrbios do sono especialmente se as alterações hormonais provocam fogachos à noite.

Você se identifica com algum desses cenários? Lembrando da importância e prudência de ter um acompanhamento especializado para essa fase. Procure sempre o seu ginecologista!😉

Saúde Mental no Climatério

O climatério não é somente uma fase de transformações biológicas na vida das mulheres. 👩

👉🏼 Ele também causa modificações psicológicas variadas, as quais podem impactar o comportamento e o bem-estar.

👉🏼 Essas oscilações acontecem por conta da redução na produção de hormônios.


Estrogênio e progesterona são os principais responsáveis pelo ciclo menstrual e, quando a mulher chega nesta etapa da vida, os níveis desses hormônios no organismo reduzem consideravelmente.


Dessa forma, a ocorrência da ovulação e da menstruação diminui até deixar de existir.
Uma das principais alterações é percebida no humor.

👉🏼 No dia a dia, o estado de humor da mulher intercala entre tristeza, contentamento, irritabilidade, melancolia e angústia.

😖 Embora a maioria dos problemas psicológicos não seja causada pelo climatério, é compreensível que tais problemas possam surgir ou piorar nesse período.

👉🏼 Algumas sugestões para você tentar prosperar nesse momento e aproveitar uma das melhores fases que pode ser a melhor da sua vida:

• Participe de atividades divertidas.
• Converse com os amigos.
• Encontre ou renove programas criativos ou atividades que satisfazem as necessidades mentais e espirituais.
• Experimente técnicas de redução de estresse e relaxamento, como respirações profundas e meditação.
• Concentre-se em dietas com pouca gordura, sódio, açúcar refinado, álcool e cafeína.
• Arranje tempo para exercícios diários.
• Aproveite as atividades de cuidado pessoal, como massagem ou banhos relaxantes.
• Durma o suficiente à noite.
• Se necessário, procure ajuda profissional.
👉🏼 Gostou? Salva esse post para consultar depois!

Climatério

O climatério é caracterizado por mudanças endócrinas devido ao declínio da atividade ovariana, mudanças biológicas em função da diminuição da fertilidade, mudanças clínicas consequentes das alterações do ciclo menstrual e de uma variedade de sintomas.

👉🏼 Os sintomas do climatério podem começar a surgir entre 40 e 45 anos de idade, e podem durar até cerca de 3 anos.

Os mais comuns são as ondas de calor, ciclo menstrual irregular, diminuição do desejo sexual, cansaço e alterações bruscas do humor. ⚠

Os primeiros sinais e sintomas do climatério que podem começar a surgir aos 45 anos de idade e são:

-Ondas de calor repentinas;
-Diminuição do apetite sexual;
-Tonturas e palpitações;
-Insônia, má qualidade de sono e suores noturnos;
-Coceira e secura vaginal;
-Desconforto durante as relações sexuais;
-Perda de elasticidade da pele;
-Diminuição do tamanho dos seios;
-Depressão e irritabilidade;
-Aumento de peso;
-Dor de cabeça e falta de concentração;
-Incontinência urinária;
-Dor nas articulações.

👉🏼 Além disso, no climatério também podem ser observadas várias alterações na menstruação, como ciclo menstrual irregular ou menos intenso.

👉🏼 Você sente algum desses sintomas? Já procurou o seu Ginecologista para saber os tipos de tratamento e práticas que deve seguir?

Me conta aqui a sua dúvida 👇🏼

Administrador ou Gestor?

Em uma reunião, fui apresentado a um senhor como ele sendo o administrador da empresa. Não levou 15 minutos para eu perceber que, na verdade, se tratava de um gestor.

É comum trocar os termos “gestão de assistência médica” e “administração de assistência médica”, pois eles parecem ter o mesmo significado, embora sejam atividades muito diferentes neste setor. Um dos motivos para esta confusão reside no fato que muitas organizações de saúde menores mesclam essas duas funções, para economizar nos custos. Em linhas gerais, podemos dizer que um cuida da organização, enquanto o outro administra as pessoas. O termo gestão surgiu da necessidade de agregar à visão mais tecnicista da administração um conceito transdisciplinar, para atender as demandas sociais, políticas e culturais. Desta forma, com ações mais contextualizadas e interligadas, é aberto um espaço para uma estratégia mais ampla e descentralizada.

Mas qual é a diferença entre o administrador e o gestor?

O administrador é voltado para o lado técnico, com foco no processo administrativo e nos objetivos da companhia. É responsável pela condução da empresa, com planejamento, controle e direção dos recursos humanos, materiais e financeiros. Um administrador efetivo da área da saúde se familiariza com o tipo de atividade que sua instituição oferece, para entender as demandas de seu pessoal, dos pacientes e da empresa.

O gestor é responsável pelo planejamento estratégico, concepção gerencial e processo político-administrativo. Ele precisa manter a sinergia entre as pessoas, a estrutura e os recursos existentes. Para atingir os objetivos da organização de maneira eficiente e eficaz, ele deve valorizar o conhecimento e as habilidades das equipes de trabalho. Além disso, é necessário estimular a participação, a autonomia e a responsabilidade dos funcionários. Uma boa gestão, além de compreender a parte técnica e a administrativa da empresa, necessita entender como está o mercado em relação aos clientes e aos concorrentes.

Quando você se envolve com gestão de saúde, você precisa se preocupar com diversos aspectos, tais como políticos, contábeis, bem como o gerenciamento da estrutura. Para ser competitivo em seu campo, é interessante para um gestor de saúde ter conhecimento de contabilidade e de assistência médica, para ajudar a desenvolver as habilidades necessárias na abordagem das preocupações de sua posição. O gestor de saúde deve estar sempre atento com sua rede de contatos, além da operação geral da empresa, e deixar o gerenciamento diário da equipe para o administrador.

Enfim, a governança corporativa é uma arte complexa, onde ainda ouviremos muito a pergunta:

“Administrador ou Gestor?”

Por que eu acredito na Saúde Pública?

Por que eu acredito na Saúde Pública? Porque eu já vi dar certo.

Eu poderia encerrar aqui o meu texto, já que este é o maior motivo da minha crença. Porém, provavelmente, muitos não acreditariam nisso. Todos reconhecemos que, há décadas, a nossa saúde pública, salvo raras e honrosas exceções, entregam um atendimento de baixa qualidade.

Então, o que torna tão difícil a melhoria desses serviços?

Seria muito simplista falar que as dificuldades são causadas por falta de vontade ou aporte financeiro. Sem dúvida, são dois fatores importantes, mas a realidade é muito mais complexa do que somente isso.

Primeiramente, eu entendo como indiferente a saúde ser pública ou privada, uma vez que as pessoas e suas necessidades são, na sua essência, as mesmas. Na verdade, a diferença está na gestão.

As interferências políticas na saúde são, sem dúvida, um dos maiores problemas enfrentados nesse segmento.

Os gestores precisam ser escolhidos por meritocracia e terem a autonomia necessária para selecionar sua equipe, bem como sua forma de gestão. 

O recrutamento de pessoas deverá seguir critérios fundamentais como comprometimento, disciplina e técnica. Um colaborador comprometido não se limita a entregar apenas o que esperam dele, mas procura sempre agregar valor. Disciplina e técnica também são atributos indispensáveis para a efetividade do trabalho. No entanto, não basta termos um time se ele não se comportar como tal. Cada um, dentro da sua expertise, precisa saber trabalhar de forma sinérgica com os outros membros da equipe.

Com o “staff” definido, torna-se possível a realização do planejamento estratégico. Após a estipulação de metas a serem alcançadas, por parte de entidade reguladora pública ou privada, é importante escolher um referencial teórico. Este deverá ser um serviço de excelência, público ou privado, de igual porte e no mesmo ramo de atividade, com o objetivo de, minimamente, igualar sua qualidade. Em seguida, analisar, minuciosamente, os pontos fortes, fracos, as oportunidades e ameaças (análise SWOT da unidade). Assim, com a participação de toda a equipe, terá uma base melhor para a criação de processos e linhas de cuidado, com maior eficiência e eficácia no cumprimento das metas.

Contudo, é imprescindível a avaliação periódica do serviço, idealmente por uma comissão formada por membros do órgão regulador, da própria direção e representantes dos usuários.

Sendo assim, mesmo com toda a complexidade do sistema, posso afirmar que é factível.

Então, por que não vemos isso funcionando em toda a rede pública?

Lembra quando falei das interferências políticas?…