Diástase

A diástase abdominal é o afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo, podendo chegar a 10 cm de distância, ocasionando a fraqueza do músculo abdominal.

Geralmente acontece durante a gravidez, sendo a principal causa de flacidez e dor lombar no pós-parto. Também pode acontecer em pessoas que levantam objetos muito pesados numa postura incorreta.

O tratamento para corrigir a diástase abdominal pode ser feito com exercícios, fisioterapia ou, em último caso, cirurgia, principalmente quando o afastamento for maior que 10 cm e os exercícios não foram eficazes para corrigir a situação.

⚠A principal complicação da diástase abdominal é o surgimento da dor nas costas na região lombar que ocorre porque os músculos abdominais atuam como uma cinta natural que protege a coluna ao andar, sentar e fazer exercícios.

Quando este músculo está muito fraco, a coluna fica sobrecarregada e há um maior risco de desenvolver hérnia de disco, por exemplo.

Por isso, é importante realizar o tratamento, promovendo a união e o fortalecimento das fibras abdominais.

Mamas densas

Bom, para começo de conversa, o importante é se você está com dúvidas ou receios sobre mamas densas, não se desespere, pois não é uma doença!

Essa condição é comum em mulheres mais jovens (abaixo dos 40 anos). E, com o passar dos anos, é natural que o tecido adiposo substitua o tecido fibro glandular, tornando as mamas menos firmes.

A mama densa é detectada em exames de mamografia. E quando falamos que uma mama é densa, significa que existe uma grande quantidade de tecido mamário (que é composto de glândulas mamárias, ductos de leite, tecido de suporte, e tecido adiposo) e que são visualizados tanto na mamografia quanto em exames de imagem adicionais recomendados para mulheres de todas as idades.

No entanto, é importante conversar com um médico para avaliar a necessidade da realização de uma mamografia (pois depende da sua idade e do seu histórico familiar) ou se haverá a necessidade de exames adicionais para o rastreamento de câncer de mama.

Somente um especialista poderá avaliar quais são os exames de triagem mais adequados para cada tipo de mulher.

Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, curta e comente. Podemos aprofundar o tema em uma live, o que vocês acham?!

Corrimento?

Toda vagina tem uma dinâmica própria, o ecossistema bem alinhado e possui um equilíbrio específico de bactérias, pH e umidade, que são sensíveis à mudanças, tanto de dentro quanto de fora do corpo, e às vezes não é preciso muita coisa para que ele se perca.

No entanto, mudanças significativas ou repentinas no cheiro, cor ou consistência dos fluidos significa que alguma outra coisa pode estar acontecendo, como uma infecção que precisa de tratamento.

Fatores que podem prejudicar o ecossistema vaginal e causar corrimento:
– Práticas de lavagem e limpeza inadequadas
– Atividade sexual frequente sem proteção
– Contraceptivos hormonais ou DIUs
– Sangramento ou escape prolongados ou irregulares
– Uso de antibióticos ou esteroides
– Menarca (primeira menstruação da menina), menopausa ou gravidez
– Mudanças hormonais ao longo do ciclo menstrual
– Diabetes não controlada
– Geralmente ter uma quantidade menor de bactérias vaginais (Lactobacillus)
– Pode ser causado por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Caso esteja com outros sintomas, consulte um profissional de saúde para fazer exames e testar o pH da vagina com um teste simples de pH.

Um ambiente vaginal saudável diminui a probabilidade de ter corrimento e ajuda a evitar sintomas desconfortáveis e possíveis complicações à sua saúde.

HPV

O que é o HPV?
É um vírus que pode causar desde verrugas em pele e mucosas, até lesões mais graves, como câncer de colo de útero.

Possuem diversos tipos, como o HPV genital, que é transmitido principalmente pelo contato direto da pele durante a relação sexual.

A cura da infecção pelo vírus HPV pode acontecer espontaneamente. Se a pessoa possui o sistema imunológico íntegro, o vírus consegue ser eliminado naturalmente do organismo sem que cause o aparecimento de sinais ou sintomas de infecção.

No entanto, quando não acontece a cura espontânea, o vírus permanece inativo no organismo sem causar alterações, e pode reativar caso a imunidade se encontre fragilizada.

Existem tratamentos com remédios para cuidar dos sintomas, mas não é capaz de eliminar o vírus totalmente. Por isso, mesmo que as lesões desapareçam, ele ainda está presente no corpo e pode ser transmitido para outras pessoas através de uma relação sexual desprotegida. Atualmente, também já existem vacinas para prevenção de infecções por HPV.

⚠⚠E uma informação super importante: Mulheres grávidas portadoras do vírus podem transmiti-lo para o bebê no momento do parto, mesmo sendo uma forma de transmissão rara, ainda sim existe o risco.

Então, PREVINA-SE !
Ficou com alguma dúvida? Quanto mais cedo o tratamento iniciar, mais fácil será a cura do HPV.

Climatério e infertilidade

Ao longo da vida, a fertilidade da mulher cai progressivamente e isso gera muitas dúvidas. Mas eu te digo que é possível engravidar no climatério!

Durante esse período, a ovulação ainda ocorre de maneira irregular, no entanto, as chances de uma mulher após os 35 anos engravidar naturalmente são diferentes, porém pode acontecer. Porque no climatério ainda existe o ciclo menstrual e isso significa que há níveis hormonais que possibilitem a ovulação. Então, uma gravidez é totalmente possível, mesmo que mais difícil.

Nos casos em que a gravidez natural não é mais viável ou parece ser pouco provável, a paciente pode ser submetida a um tratamento de reprodução assistida. Vale lembrar sempre da necessidade da consulta médica para uma avaliação minuciosa sobre o caso. É importante também a realização de exames mais completos para compreender a situação.

Ainda tem dúvidas sobre climatério e fertilidade? Comente e compartilhe se você conhece alguma mulher que também se interessa pelo assunto.