Infelizmente, a prefeitura do Estado do Rio não possui uma política habitacional, fiscalização eficiente de construções irregulares e nem um planejamento urbano para diminuir os desastres provocados pelos temporais.
A falta de Postos de Orientação Urbanístico e Social, órgãos da prefeitura, capazes de orientar a população sobre o que ou não ser construído no município, também contribui para este problema.
Com esta falta de planejamento urbano e a impermeabilização descontrolada das áreas de escoamento da água das chuvas, temos esses constantes problemas de inundação e alagamento.
Mesmo após o presidente da CEDAE, Hélio Cabral, pedir desculpas à população pelos “transtornos”, a água das torneiras na Zona Norte, Zona Leste e Baixada Fluminense continua suja. “A água que sai da minha torneira eu bebo”, afirmou Cabral. Será que ele mora em algum desses locais?
A companhia prometeu que, na próxima semana, a água proveniente do Guandú já estará límpida e sem cheiro. A sugestão dada à população foi de esvaziar a caixa d’água e limpá-la. Certo, mas quem pagará pela água suja jogada fora? Haverá um desconto na próxima conta? A despesa na compra de garrafões de água limpa, a preços abusivos, vai ser ressarcida?
Os recursos públicos destinados as campanhas eleitorais terão, em 2020, aumento de R$ 300.000.000,00. Apenas cinco, dos 33 partidos políticos legalizados no país, foram contra este aumento, incluindo o NOVO. No total, R$ 2 bilhões de reais sairão dos cofres públicos.
Uma vergonha!!!!!
Este recurso sai dos impostos que nós pagamos. O Fundo Eleitoral e o Fundo Partidário têm que acabar. Não é correto termos que financiar partidos políticos que, na maioria, nem concordamos com suas ideias.
Habitada por 116 mil pessoas, Pedro Juan Caballero tem nove faculdades de Medicina, nas quais estudam pelo menos 12 mil brasileiros. O número é superior, por exemplo, ao de vagas ofertadas por ano por todas as universidades públicas do Brasil (10,6 mil). Estariam eles contando com o Revalida light?
Segundo o último
censo do IBGE, o Brasil tem pouco mais de 5.500 municípios.
Dentre eles, cerca
de 22% não ultrapassa a marca de 5000 habitantes. Destes últimos, mais da
metade não consegue arrecadar 10% da sua receita, ou seja, 90%, ou mais,
depende dos repasses federais e estaduais.
Vale lembrar que cada município precisa ter um prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, inúmeros funcionários administrativos, vereadores, vários assessores parlamentares, diversos funcionários do legislativo, etc.
Com todo este custo, estes pequenos municípios são deficitários e verdadeiros ralos por onde escoa dinheiro público proveniente do tesouro.
No meu entendimento,
a proposta da reforma administrativa entregue no Congresso, para fusão de
pequenos municípios, traz uma boa solução para que, com a diminuição da máquina
pública, haja uma redução de gastos desnecessários.
O Rock in Rio já
acabou, mas quando vão acabar os benefícios desnecessários e bancados pelo
dinheiro do povo?
Foram oferecidos aos
vereadores “ingressos cortesia” para o Rock in Rio, a exemplo do que
acontece anualmente nos carnavais do Rio.
Da mesma forma que, como dizia meu avô, não existe almoço grátis, também não existem ingressos grátis. Se esses ingressos são bancados por incentivos fiscais ao Regulamento de Imposto de Renda (RIR), trata-se de uma forma indireta de, mais uma vez, se valer do dinheiro do contribuinte. A história nos tem ensinado que o aumento de isenções fiscais acarreta um crescimento na carga tributária para o resto da população. Ou seja, quando um deixa de pagar a conta, ela recai sobre outro.
Será que não basta o
bom salário que recebem, muito acima da média nacional, acrescido de inúmeros
auxílios? Entendo como benefício indevido e inadequado, para se dizer o mínimo,
o fornecimento na Câmara Municipal do Rio de Janeiro destes ingressos “gratuitos”
para entretenimento.
É inegável que a Operação Lava Jato se tornou um marco na história de nosso país. Foram indiciados centenas de poderosos políticos e empresários, fato impensável há bem pouco tempo, que sangraram a nação com desvios bilionários de dinheiro público. Mais que isso, a grande maioria foi condenada, o que gerou dezenas de prisões.
Não são apenas ladrões. Retiraram da Saúde recursos fundamentais para salvar a vida de pacientes que não tiveram oportunidade de tratamento. Recursos retirados da Segurança Pública ceifou outras tantas vidas. Também faltou dinheiro para investimento em Educação, o que comprometeu várias das nossas futuras gerações. Enfim, foram danos irreparáveis.
Mas a Operação Lava Jato teve um rosto: o, então juiz, Sérgio Moro.
Respeitado no Brasil e no exterior, ele se tornou um símbolo do combate à corrupção. Admirado pela imensa parcela da população honesta do povo brasileiro, mas temido pelos corruptos travestidos de políticos, empresários e comerciantes. Sérgio Moro e os membros da Operação Lava Jato são passíveis de eventuais falhas como qualquer ser humano. Porém, é indiscutível o protagonismo deles no retorno de valores e esperança do povo.
Por outro lado, movidos pelo pânico de serem pegos, delinquentes buscam incansavelmente atacar a credibilidade desses agentes, no intuito de conseguir um improvável caminho para defender o indefensável. Para tal, mais uma vez ultrapassaram os limites da legalidade ao promover uma invasão criminosa de mensagens privadas.
Até o momento, não percebi nenhuma prática de crime no conteúdo que foi divulgado por esse material obtido de forma ilícita. Contudo, se erros foram cometidos, devem ser tratados de forma exemplar e adequada. Mas longe, muito longe, de serem argumentos para anular malefícios causados por outros.
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