Coluna do Lauro Jardim.
Realmente precisamos trocar tudo na política.
Tag: Política
Fundo partidário
Vocês sabem que todos os partidos políticos recebem fundo partidário proveniente de dinheiro público?
Isso quer dizer que todos nós financiamos campanhas de todos os partidos, concordando ou não com suas propostas.
Atualmente, por regulamento, nenhum partido pode devolver este dinheiro que poderia, e deveria, ser investido em Educação, Saúde, Segurança Pública, etc.
Se concordar que os Partidos devem ter a liberdade de devolver esse fundo partidário, você pode assinar a petição abaixo.
Campanha de vacinação do adulto e idoso

Mais um para a série:
Fica a dica !!
Quem assume no em caso de impeachment do Crivella?
Para sanar dúvidas.
O artigo 102 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro diz que:
“Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Prefeito.”
Porém, Fernando MacDowell, que era o vice de Crivella, morreu em 20/05/2018 e o cargo ficou vago. Se ele estivesse vivo, assumiria e completaria o mandato no caso do impeachment.
Passemos então ao artigo 103 da mesma Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro:
“Em caso de impedimento do Prefeito e Vice-Prefeito, ou de vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados para o exercício da Prefeitura o Presidente, o Primeiro Vice-Presidente da Câmara Municipal e o Presidente do Tribunal de Contas do Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/2000)”
Sendo assim, assumiria o cargo, temporariamente, o presidente da Câmara Municipal que hoje é o vereador Jorge Felippe (MDB). Por isso que na votação da última terça-feira ele se declarou impedido de votar, por conta de sua posição na linha sucessória da prefeitura. Mas, eu disse “temporariamente”? Sim, porque ainda temos que recorrer ao artigo 104 da lei:
“Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º Ocorrendo vacância nos últimos doze meses do mandato, a eleição será realizada trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da legislação.
§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o mandato de seus antecessores.”
Resumindo, no caso de impeachment do Crivella, o vereador Jorge Felippe terá noventa dias para convocar novas eleições para o prefeito que irá terminar o mandato no lugar dele.
Vereadores do Rio votam abertura de impeachment de Crivella nesta terça

Mais uma notícia que envergonha os cariocas. Há anos assistimos jogos de poder, improbidade administrativa, escândalos de desvio de dinheiro público e até mesmo falta de compostura em políticos de nossa cidade. O Rio de Janeiro não merece isso. Precisamos renovar esse quadro com políticos que canalizem suas energias em favor da cidade. Temos ações urgentes a serem tomadas na área da saúde, segurança pública, educação e transporte. Até quando será necessário perdermos grande parte do tempo com investigações e punições de mal feitos?
Queria mais disso no Congresso, diz deputada sobre questionamentos a Vélez

Independente de ideologias políticas, acredito que todos concordamos que a educação é fundamental no desenvolvimento de um país. Nesta última semana, ganhou espaço na mídia a reunião onde a jovem deputada Tábata Amaral questionou o ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez. Com serenidade e clareza, ela trouxe para discussão pontos que já têm sido criticados, há algum tempo.
Dada a importância deste Ministério, já é hora de parar com as declarações polêmicas, para se dizer o mínimo, e iniciar o tão necessário planejamento estratégico para colocar, efetivamente, a Educação como uma das principais prioridades no Brasil.
Combate às fake news da nova previdência

Novo causa ‘ciúmes’ em partidários de Bolsonaro e se destaca por defesa de agenda liberal

É lamentável quando alguns políticos, eleitos pelo povo, colocam a agenda partidária acima dos interesses de quem os elegeu.
O Partido Novo tem se colocado com coerência, respeito pelo dinheiro público e apresentado propostas de interesse da população. Isto tem incomodado os políticos que não se comportam da mesma maneira.
Gestão em Saúde

A Folha de São Paulo publicou, recentemente, uma matéria sobre o modelo de gestão na Saúde através de Organizações Sociais (OS). Esta parceria público-privada tem sido alvo de críticas por alguns e elogios por outros. Neste tipo de contrato, o poder público estabelece quais serviços deverão ser prestados pelas Unidades de Saúde e quais as metas que devem ser atingidas. Após licitação pública, a OS vencedora assume a gestão do Serviço de Saúde em questão, com os recursos repassados mensalmente pelo Governo, sendo fiscalizada tanto pela Secretaria de Saúde quanto pelo Tribunal de Contas, se as exigências contratuais estão sendo cumpridas.
Alguns adversários mais fervorosos das OSs alegam falhas no controle prévio para prevenir desvios, fragilidade nas prestações de contas, descumprimento de metas estabelecidas e número insuficiente de profissionais da Saúde. Concordo que estas alegações procedem em algumas situações, e as causas podem ser por incompetência ou mesmo por má fé. Por outro lado, não podemos esquecer que cabe ao Estado a escolha da empresa, sua contratação e fiscalização.
Existem vários exemplos de hospitais públicos que ganharam agilidade e eficácia com a gestão por meio de OSs. Houve inequívoco ganho em produtividade, com menor custo, em vários exemplos tais como o Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo e o Hospital Estadual da Mãe no Rio de Janeiro, entre outros. Porém, qualquer exemplo de sucesso pode correr risco na presença de nepotismo ou interferência direta na administração das unidades. Penso que o poder público deve se manter na função de fiscalizar se estão sendo cumpridas as metas estabelecidas, além das normas legais e contratuais.
Não tenho aqui a intenção de colocar este sistema de gestão como perfeito, porém é inegável o avanço em relação à administração direta governamental praticada anteriormente. Esta realidade só corrobora a necessidade de prosseguir no aperfeiçoamento deste tipo de parceria. Não devemos culpabilizar o processo pela presença de empresas despreparadas ou mal-intencionadas. O Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross) criou um selo de acreditação às empresas que cumprirem várias normas de segurança e qualidade, o que pode significar um caminho no auxílio às escolhas de empresas pelo Estado. Também não devemos reprovar o processo por eventuais falhas do poder público. É, sim, necessário seguir no aprimoramento deste processo, com o objetivo de oferecer à população um serviço de saúde digno e de qualidade.
Esculhambação completa

Com um discurso totalmente incondizente com o de prefeito da cidade, o Sr. Marcelo Crivella se referiu ao Rio de Janeiro como “uma esculhambação completa”.
Seria preciso lembrá-lo que o Rio de Janeiro é uma cidade admirada no Brasil, e no mundo, por suas riquezas e belezas naturais, além da hospitalidade e alegria do povo carioca?
Seria preciso lembrá-lo que o Rio é um dos principais centros culturais do Brasil, por sua arte e renomadas instituições de ensino?
Seria preciso lembrá-lo que os problemas que sofremos são consequência de políticas desastrosas, corruptas, ineficazes e ineficientes?
Seria preciso lembrá-lo que, como prefeito, poderia e deveria trabalhar muito mais em prol da cidade, ao invés de simplesmente criticá-la e ofender suas instituições?
Mais uma vez, lhe faltou compostura…

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