A TRH e o coração

A perda dos hormônios aumenta os riscos cardiovasculares a depender de vários fatores, incluindo genética e hábitos em geral.

A terapia de reposição hormonal (TRH) também apresenta efeitos favoráveis sobre a gordura no sangue, ao diminuir o colesterol total e o LDL (colesterol ruim), além de elevar o HDL (bom).

Embora hajam evidências sobre esses benefícios da TRH ligados ao coração, é imprescindível realizar uma investigação quanto à sua saúde e avaliar todo tipo de alteração e histórico!

Para mais informações sobre esse assunto, consulte um ginecologista!

A pele mudou?

Você tem percebido essa mudança, né?

A medida em que a produção de estrogênio e progesterona vai diminuindo cai também a produção de fibras de elastina e colágeno. A pele fica mais fina, frágil e ressecada e você percebe um aumento da flacidez, perda de elasticidade e tônus.

O desequilíbrio hormonal é característico dessa fase e inevitável. Sabemos também que o rosto fica mais oleoso e sujeito à acne, além de ser a causa do aparecimento de pelos grossos sob o queixo e nas laterais da face.

Agora, você sabia que a velocidade do processo depende de outros fatores como poluição, fumo, álcool, má nutrição, infecções, exposição solar, genética, hormônios e metabolismo?

Para amenizar esses efeitos, vale lembrar de usar sempre um bom protetor solar, levar um estilo de vida mais saudável principalmente fazendo uma alimentação rica em proteínas, fibras, ômega 3 e com baixo teor de açúcares refinados a fim de minimizar a perda de colágeno e devolver o tônus da pele.

Associar tudo isso com um acompanhamento dermatológico e nutricional é essencial.

Candidíase é IST?

Mito!

A candidíase não é uma infecção sexualmente transmissível.

Logo, não precisa tratar o parceiro quando a mulher apresentar esse problema.

A candida faz parte do conjunto de microrganismos que habitam, normalmente, a vagina.

O problema é quando ela aumenta muito sua quantidade e acaba provocando uma irritação.

Em geral, isso acontece quando o ambiente está favorável, como por exemplo alterações do pH vaginal, aumento da umidade, etc.

Dúvidas sobre esse assunto? Me manda uma mensagem e vamos conversar!

Câncer de mama

Assim como cada diagnóstico de câncer é único, a escolha do tratamento também será de acordo com as necessidades e condições do paciente e o acompanhamento de oncologista e mastologista também se fazem essenciais nesses casos.

Preservar a mama é sempre a primeira opção e nem sempre após o tratamento de um câncer de mama o órgão precisa ser retirado. Porém, em alguns casos a retirada é sim fundamental.

Vários parâmetros devem ser avaliados, como por exemplo tamanho e localização do tumor; ou se a mulher apresenta um risco elevado de desenvolver um câncer de mama (alterações genéticas).

Você já passou por isso? Quer bater um papo? Me mande uma mensagem nos comentários e vamos conversar!

Colocar protese ou não?

Como toda cirurgia, a colocação de próteses mamárias apresenta riscos. Não vou citar todos os riscos mas sim alertar para alguns muito relevantes.

A mulher que tem um maior risco de desenvolver câncer de mama deve ter uma atenção redobrada. A prótese não causa a doença, mas pode prejudicar o diagnóstico precoce, uma vez que ela pode atrapalhar a mamografia.

Outra situação possível, na dependência da técnica usada na cirurgia, é o comprometimento de ductos mamários, o que pode prejudicar bastante a amamentação e acarretar outras complicações.

O mais importante é sempre conversar bastante com o seu ginecologista e cirurgião plástico para tomar a decisão de aumentar ou não as mamas de acordo com a real necessidade e desejos.

O falso vilão

Não!! Isso é mito.

No passado, havia a crença que o DIU poderia causar complicações infecciosas e até levar à sepse, pois as mulheres que utilizavam esse dispositivo apresentavam número maior de infecções, em relação às que não faziam uso dele.

Pesquisas posteriores demonstraram que, na verdade, o grupo das usuárias de DIU apresentava mais infecções porque abandonaram o uso de preservativo.

O DIU é um dos métodos anticoncepcionais mais seguros, porém é imprescindível visitar o ginecologista a cada 6 meses, ter atenção com a higiene pessoal e, principalmente no caso de não ter um parceiro fixo, manter relações sexuais com preservativo.

Mas esteja atenta a qualquer dor… sentir dor com o DIU não é normal e a causa deve ser investigada.

Menstruo. Logo, engravido?

Menstruar regularmente é um bom indicador de fertilidade sim! É um sinal de que a mulher está produzindo hormônios, porém este indício não garante que a ovulação está acontecendo com normalidade, pois é possível ter ciclos menstruais completos sem que a ovulação aconteça.

Não menstruar está, normalmente, relacionado com alguma alteração hormonal que pode impedir a ovulação. Sendo assim, menstruação e fertilidade tem tudo a ver!

Se ainda tem dúvidas sobre esse assunto, me mande uma mensagem! Vamos conversar!

De olho na diástase

Eu defendo muito o olhar completo para a mulher. Tento ao máximo, inclusive, entender as questões emocionais que a cercam pois tudo, absolutamente tudo, interfere na saúde.

O olhar para a diástase não é diferente pois faz parte de uma questão fisiológica ligada não só à gravidez mas também a alergias alimentares, respiração, exercícios físicos mal executados, etc e é de grande responsabilidade do ginecologista avaliar essa disfunção indicando o melhor tratamento para o fortalecimento e retomada da musculatura abdominal (caso isso seja um interesse da paciente e/ou estiver interferindo em outras questões).

O ginecologista cuida da saúde da mulher de maneira integrativa respeitando, claro, o que cabe à sua especialidade.