Alaska

Apesar do Alaska ter sido descoberto em 1741 pelo navegador dinamarquês Vitus Bering, começou a ser colonizado por caçadores russos a partir de 1784 e se tornou um território do império Russo.

Por conta de grandes dificuldades financeiras do Império Russo, além do receio de perder o território para seu o rival, Império Britânico, que tinha o Canadá como colônia, Czar Alexandre II decidiu oferecer vender o Alaska para os Estados Unidos.

Com a argumentação de impedir o avanço britânico no continente norte-americano, além de ajudar a Rússia que tinha sido um grande aliado na Guerra de Secessão, o Secretário de Estado William Seward convenceu o presidente norte-americano a comprar esse território em 30 de março de 1867.

Apesar do preço irrisório de dois centavos o acre, o congresso americano ridicularizava a compra de US$ 7.200.000,00 no que chamava de “a loucura de Seward”, a “Geleira de Seward” ou “o jardim de ursos-polares de Andrew Johnson” (presidente americano).Já em 1959, o presidente Eisenhower transformou o território do Alaska no 49º estado, sendo o maior e menos povoado do país.

Sem dúvida, a melhor forma de chegar ao Alaska é através de cruzeiro partindo de Vancouver (minha opção) ou Detroit. Eles vão parando por cidades alasquianas que são muito pequenas, onde podemos ver muita coisa a pé e no mesmo dia.

No navio você também pode adquirir pacotes para pequenas excursões ou shows nas paradas.

Primeira parada, Ketchikan também traz belas paisagens e influência canadense como no Totem Bight Park. Também há tempo para assistir o divertido Lumberjack Show e passear pela Creek Street.

O dia seguinte é na capital Juneau. Primeiro contato com geleiras como Mendenhall Glacier e cachoeiras como Nugget Falls. Imperdível a visita ao Glacier Gardens & Rain Forest, mas sem deixar de conhecer o lendário Red Dog Saloon.

Mais um dia e chega a Skagway fundada por caçadores de ouro. Depois de visitar o centro histórico e um lanche no Red Onion Saloon, sugiro pegar o trem para Yukon, pela White Pass Railway e apreciar vistas espetaculares.

Os próximos dias são de navegação pela Glacier Bay, visita à impressionante Hubbard Glacier e chegada em Whittier.

Fim do Cruzeiro e hora de pegar uma condução para Anchorage, maior cidade do Alaska.

É um lugar comum sem grandes atrações, mas com bons restaurantes onde podemos encontrar o delicioso King Crab (caranguejo gigante, com patas que podem chegar a um metro).

Hora de pegar o carro, dirigir até Girdwood e embarcar no helicóptero que leva até o alto de uma geleira para uma travessia surreal em dog sledding (trenó de cães).

Pé na estrada em direção a Talkeetna, simpático povoado próximo do Denali National Park. Aqui já precisamos de repelente (sim, tem mosquito no Alaska). Comum ver imponentes águias pousadas nas árvores e vários esquilos pelo caminho.

Cuidado ao dirigir nas estradas e cidades daqui em diante. Alces atravessam na sua frente sem a menor cerimônia…

Na travessia do Parque Nacional encontramos uma infinidade de animais em meio a uma natureza exuberante.

Já em Fairbanks, você pode experimentar um Martini no hotel de gelo do Chena Hot Springs, onde as esculturas, bancos, balcões e até os copos são todos de gelo.

Na visita à antiga mina de ouro (Gold Dredge) você pode até arriscar uma garimpada. Eu peguei uma pepita! Tudo bem que era do tamanho de uma cabeça de alfinete, rsrs.

Claro que também fui no Museu da Universidade do Alaska. Mas, pena que eu não pude ir no parque da cidade, pois havia muitos ursos e eles estavam um pouco indóceis…

Daí até o círculo polar, não recomendo pois não vi nada interessante.

Enfim, o Alaska traz surpresas e deixa saudades.

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