Nossa amiga vitamina D

Como sabemos, a diminuição na produção dos hormônios ovarianos, principalmente depois da menopausa, tem impacto nos ossos deixando-os mais frágeis, processo chamado de osteoporose.

Uma das substâncias que combatem esse processo é a vitamina D, que precisa ser ativada pelo sol.

Se os níveis desta vitamina estiverem muito baixos, há necessidade de fazer sua reposição através de medicamentos.

Além disso, a vitamina D também é importante para melhorar seu sistema imunológico e, também, prevenir doenças como pressão alta e diabetes.

Portanto, pergunte ao seu médico se você precisa fazer essa reposição e qual seria a quantidade mais adequada.

Mas, não esqueça de tomar sol !

É osso!

A osteoporose é uma doença onde acontece uma perda progressiva de massa óssea e, com isso, os ossos ficam menos densos e com maior risco de fratura.

Ao contrário do que muitos pensam, ela é silenciosa e não provoca dor, exceto quando ocorre alguma fratura.

Mais comum nas mulheres, principalmente após a menopausa, a osteoporose não tem cura, mas, existem coisas que você pode fazer para preveni-la ou mesmo controlá-la.

A ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos. Além do leite e derivados, existem outros alimentos ricos em cálcio.

• Semente de gergelim.
Com ferro, ômega 3 e alta concentração de cálcio, fortalece ossos e músculos e ajuda no controle da pressão arterial. Possui muitas fibras e vitaminas do complexo B que estimulam o funcionamento intestinal e aceleram o metabolismo facilitando o emagrecimento.

• Sardinha.
Também fonte de vitamina D e ômega 3, é um alimento que beneficia os ossos, músculos e auxilia no combate ao colesterol ruim (LDL), além de ser bom para o cérebro e contribuir nos processos de aprendizagem.

• Tofu.
Apesar de ser o queijo de origem vegetal (soja), contém bastante cálcio e ajuda a manter os níveis de colesterol, o que previne doenças cardíacas.

• Feijão branco.
Rico em fibras alimentares, nutrientes e bioativos, é bom para regular o intestino, aumentar a massa óssea e muscular.

• Amêndoa.
Com vários nutrientes e antioxidantes, previne o envelhecimento precoce das células, além de ajudar no controle da glicose, colesterol e pressão sanguínea.

• Couve.
Como vários vegetais com folhas verde-escuras (brócolis, agrião, espinafre, etc.), é uma importante fonte de cálcio, além de ter vitamina C, importante para o sistema imunológico e absorção do ferro.

Ainda temos o manjericão, grão de soja cru, semente de linhaça, levedo de cerveja, farinha de soja, castanha-do-pará, grão de bico, etc.

Agora, além da ingestão de cálcio, precisa da vitamina D (natural ou em suplemento prescrito pelo seu médico). Porém, para ela cumprir seu papel, precisa que você tome sol.

Ah, sim!

Não vamos esquecer da atividade física. O atrito do músculo nos ossos ajuda entrar de cálcio neles.

Ufa !

Dá trabalho, mas VALE A PENA !!

Perda de massa óssea

Você sabe o que é osteoporose e como ela aparece?

Primeiramente, é importante entender que os ossos não são uma estrutura estática.

A cada ano, 10% dos nossos ossos são renovados. Isso significa que, a cada 10 anos, temos um esqueleto totalmente novo.

Quando a mulher entra no climatério e diminui a produção dos estrogênios, esse processo fica desequilibrado com a absorção do osso maior do que sua renovação.

Com isso, as mulheres iniciam um processo de perda de massa óssea, que começa como osteopenia e pode chegar à osteoporose.

A consequência disso é que os ossos vão ficando menos densos e mais frágeis, logo, aumenta o risco de fraturas.

Mas, não há motivos para desespero.

Atualmente, temos várias formas, com e sem medicamentos, para prevenir ou interromper esse processo.

Você tem alguma dúvida?

Deixa aqui nos comentários.

Passou por isso?

Muitas mulheres podem achar que os sintomas vulvovaginais podem ser intensificados próximo a menopausa devido a redução dos níveis de estrogênio.


👉🏼 Há muitas possíveis causas para os sintomas vulvovaginais, incluindo:

• Infecções vaginais, como aquelas causadas por leveduras (fungos)
• Infecções sexualmente transmissíveis, incluindo gonorreia, clamídia, herpes, verrugas, ou tricomoníase, os quais podem causar inflamação, corrimento, dor ou coceira vaginal.
• Lesões nas fibras de nervo pélvico, as quais causam dor ou sensação de queimação na vulva
• Reações alérgicas às substâncias químicas contidas em sabonetes, banhos de espuma, espermaticidas, camisinhas, sprays para a higiene feminina, ou tampões e absorventes.

👉🏼 Quando a mulher tem a menopausa, as quedas dos níveis de estrogênio
podem causar o afinamento, a secura e a diminuição da elasticidade dos tecidos da vulva e do revestimento da vaginal.

As secreções vaginais diminuem, resultando em uma lubrificação reduzida.

👉🏼 Sem o devido tratamento, o problema pode piorar e os tecidos vaginais podem inflamar.

👉🏼 Quando estão frágeis, os tecidos vaginais ficam propensos a lesões, ferimentos e sangramentos durante a relação sexual ou o exame pélvico.

A dor pode fazer com que a relação sexual deixe de ser mais prazerosa, ou até mesmo possível.

👉🏼 Todas as mulheres no climatério e nos estágios posteriores devem passar por uma avaliação completa e regular da saúde vulvovaginal, independentemente de terem sintomas ou serem sexualmente ativas. Fique atenta!⚠

Ressecamento vaginal

Uma das principais causas da secura vaginal é a diminuição da quantidade de estrogênio no organismo, pois esse é o hormônio responsável por manter uma fina camada de líquido lubrificante nas mucosas da vagina, evitando a secura vaginal.

👉🏼 Além da terapia hormonal, que ajuda muito no tratamento dessa secura, existem outras opções, não hormonais, que podem se encaixar para o caso de cada paciente.

⚠ Busque um ginecologista de confiança para iniciar um tratamento personalizado pra você!

Você tem medo?

A reposição hormonal é um tratamento baseado no uso de remédios capazes de repor as perdas de hormônios ovarianos que ocorrem na mulher durante o climatério.

Seu uso sempre causa insegurança em muitas mulheres. São muitas dúvidas sobre seus efeitos e a real necessidade.

Para começar, é necessária uma avaliação considerando características individuais das mulheres antes de iniciar o tratamento. A dose é mínima e o tempo de uso desses hormônios varia.

Os principais questionamentos que recebo são:


Todas as mulheres precisam da terapia hormonal?
– Depende da mulher e do histórico dela. A partir de uma boa avaliação e exames clínicos é que se pode chegar a uma conclusão.

A reposição hormonal pode causar câncer de mama?
– Também depende de diversos fatores ligados ao histórico da paciente. Nada pode ser generalizado.

A reposição hormonal faz bem para a saúde da pele?
– Faz sim! Com a volta dos hormônios a pele fica mais hidratada!

A minha libido pode aumentar?
– Pode!


E Você? Quais são as suas dúvidas? Estou à disposição para te ajudar!

Osteoporose

Uma grande questão quando a mulher tem com a menopausa é a chegada da osteoporose.

👉🏼 O climatério é um fator que aumenta as chances de adquirirem a doença. Isso é intensificado por causa do desequilíbrio hormonal desse período, que resulta principalmente na queda da produção de estrógeno.

👉🏼 Esse hormônio funciona, entre outras coisas, como uma proteção natural aos ossos da mulher.

⚠ A prevenção da osteoporose não deve começar apenas depois da menopausa, mas sim no climatério, período que antecede a menopausa e se prolongada após alguns anos. A realização de uma densitometria óssea é fundamental.

👉🏼 Ao fazer esse exame a mulher consegue saber como está o seu nível de massa óssea. Caso os valores já estejam sendo reduzidos os tratamentos já podem ser iniciados com o especialista.

👉🏼 Entre os diversos tratamentos, podemos considerar a clássica exposição ao sol, para que ocorra a síntese da vitamina D que é um pró-hormônio essencial para a absorção do cálcio pelo organismo.

👉🏼 É possível que uma mulher que consome bastante cálcio e vitamina D, e se exercita bastante desde nova, chegue na menopausa e sofra com a doença se tiver fatores de riscos envolvidos, mas esse histórico favorável é vantajoso ao aumentar as chances de sucesso na prevenção.