Como sabemos, a diminuição na produção dos hormônios ovarianos, principalmente depois da menopausa, tem impacto nos ossos deixando-os mais frágeis, processo chamado de osteoporose.
Uma das substâncias que combatem esse processo é a vitamina D, que precisa ser ativada pelo sol.
Se os níveis desta vitamina estiverem muito baixos, há necessidade de fazer sua reposição através de medicamentos.
Além disso, a vitamina D também é importante para melhorar seu sistema imunológico e, também, prevenir doenças como pressão alta e diabetes.
Portanto, pergunte ao seu médico se você precisa fazer essa reposição e qual seria a quantidade mais adequada.
A osteoporose é uma doença onde acontece uma perda progressiva de massa óssea e, com isso, os ossos ficam menos densos e com maior risco de fratura.
Ao contrário do que muitos pensam, ela é silenciosa e não provoca dor, exceto quando ocorre alguma fratura.
Mais comum nas mulheres, principalmente após a menopausa, a osteoporose não tem cura, mas, existem coisas que você pode fazer para preveni-la ou mesmo controlá-la.
A ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos. Além do leite e derivados, existem outros alimentos ricos em cálcio.
• Semente de gergelim. Com ferro, ômega 3 e alta concentração de cálcio, fortalece ossos e músculos e ajuda no controle da pressão arterial. Possui muitas fibras e vitaminas do complexo B que estimulam o funcionamento intestinal e aceleram o metabolismo facilitando o emagrecimento.
• Sardinha. Também fonte de vitamina D e ômega 3, é um alimento que beneficia os ossos, músculos e auxilia no combate ao colesterol ruim (LDL), além de ser bom para o cérebro e contribuir nos processos de aprendizagem.
• Tofu. Apesar de ser o queijo de origem vegetal (soja), contém bastante cálcio e ajuda a manter os níveis de colesterol, o que previne doenças cardíacas.
• Feijão branco. Rico em fibras alimentares, nutrientes e bioativos, é bom para regular o intestino, aumentar a massa óssea e muscular.
• Amêndoa. Com vários nutrientes e antioxidantes, previne o envelhecimento precoce das células, além de ajudar no controle da glicose, colesterol e pressão sanguínea.
• Couve. Como vários vegetais com folhas verde-escuras (brócolis, agrião, espinafre, etc.), é uma importante fonte de cálcio, além de ter vitamina C, importante para o sistema imunológico e absorção do ferro.
Ainda temos o manjericão, grão de soja cru, semente de linhaça, levedo de cerveja, farinha de soja, castanha-do-pará, grão de bico, etc.
Agora, além da ingestão de cálcio, precisa da vitamina D (natural ou em suplemento prescrito pelo seu médico). Porém, para ela cumprir seu papel, precisa que você tome sol.
Ah, sim!
Não vamos esquecer da atividade física. O atrito do músculo nos ossos ajuda entrar de cálcio neles.
Primeiramente, é importante entender que os ossos não são uma estrutura estática.
A cada ano, 10% dos nossos ossos são renovados. Isso significa que, a cada 10 anos, temos um esqueleto totalmente novo.
Quando a mulher entra no climatério e diminui a produção dos estrogênios, esse processo fica desequilibrado com a absorção do osso maior do que sua renovação.
Com isso, as mulheres iniciam um processo de perda de massa óssea, que começa como osteopenia e pode chegar à osteoporose.
A consequência disso é que os ossos vão ficando menos densos e mais frágeis, logo, aumenta o risco de fraturas.
Mas, não há motivos para desespero.
Atualmente, temos várias formas, com e sem medicamentos, para prevenir ou interromper esse processo.
Muitas mulheres podem achar que os sintomas vulvovaginais podem ser intensificados próximo a menopausa devido a redução dos níveis de estrogênio. ⠀ ⠀ 👉🏼 Há muitas possíveis causas para os sintomas vulvovaginais, incluindo:
• Infecções vaginais, como aquelas causadas por leveduras (fungos) • Infecções sexualmente transmissíveis, incluindo gonorreia, clamídia, herpes, verrugas, ou tricomoníase, os quais podem causar inflamação, corrimento, dor ou coceira vaginal. • Lesões nas fibras de nervo pélvico, as quais causam dor ou sensação de queimação na vulva • Reações alérgicas às substâncias químicas contidas em sabonetes, banhos de espuma, espermaticidas, camisinhas, sprays para a higiene feminina, ou tampões e absorventes. ⠀ 👉🏼 Quando a mulher tem a menopausa, as quedas dos níveis de estrogênio podem causar o afinamento, a secura e a diminuição da elasticidade dos tecidos da vulva e do revestimento da vaginal. ⠀ As secreções vaginais diminuem, resultando em uma lubrificação reduzida. ⠀ 👉🏼 Sem o devido tratamento, o problema pode piorar e os tecidos vaginais podem inflamar. ⠀ 👉🏼 Quando estão frágeis, os tecidos vaginais ficam propensos a lesões, ferimentos e sangramentos durante a relação sexual ou o exame pélvico. ⠀ A dor pode fazer com que a relação sexual deixe de ser mais prazerosa, ou até mesmo possível. ⠀ 👉🏼 Todas as mulheres no climatério e nos estágios posteriores devem passar por uma avaliação completa e regular da saúde vulvovaginal, independentemente de terem sintomas ou serem sexualmente ativas. Fique atenta!⚠
Uma das principais causas da secura vaginal é a diminuição da quantidade de estrogênio no organismo, pois esse é o hormônio responsável por manter uma fina camada de líquido lubrificante nas mucosas da vagina, evitando a secura vaginal. ⠀ 👉🏼 Além da terapia hormonal, que ajuda muito no tratamento dessa secura, existem outras opções, não hormonais, que podem se encaixar para o caso de cada paciente. ⠀ ⚠ Busque um ginecologista de confiança para iniciar um tratamento personalizado pra você!
A reposição hormonal é um tratamento baseado no uso de remédios capazes de repor as perdas de hormônios ovarianos que ocorrem na mulher durante o climatério. ⠀ Seu uso sempre causa insegurança em muitas mulheres. São muitas dúvidas sobre seus efeitos e a real necessidade. ⠀ Para começar, é necessária uma avaliação considerando características individuais das mulheres antes de iniciar o tratamento. A dose é mínima e o tempo de uso desses hormônios varia. ⠀ Os principais questionamentos que recebo são: ⠀ ⠀ Todas as mulheres precisam da terapia hormonal? – Depende da mulher e do histórico dela. A partir de uma boa avaliação e exames clínicos é que se pode chegar a uma conclusão. ⠀ A reposição hormonal pode causar câncer de mama? – Também depende de diversos fatores ligados ao histórico da paciente. Nada pode ser generalizado. ⠀ A reposição hormonal faz bem para a saúde da pele? – Faz sim! Com a volta dos hormônios a pele fica mais hidratada! ⠀ A minha libido pode aumentar? – Pode! ⠀ ⠀ E Você? Quais são as suas dúvidas? Estou à disposição para te ajudar!
Uma grande questão quando a mulher tem com a menopausa é a chegada da osteoporose. ⠀ 👉🏼 O climatério é um fator que aumenta as chances de adquirirem a doença. Isso é intensificado por causa do desequilíbrio hormonal desse período, que resulta principalmente na queda da produção de estrógeno. ⠀ 👉🏼 Esse hormônio funciona, entre outras coisas, como uma proteção natural aos ossos da mulher. ⠀ ⚠ A prevenção da osteoporose não deve começar apenas depois da menopausa, mas sim no climatério, período que antecede a menopausa e se prolongada após alguns anos. A realização de uma densitometria óssea é fundamental. ⠀ 👉🏼 Ao fazer esse exame a mulher consegue saber como está o seu nível de massa óssea. Caso os valores já estejam sendo reduzidos os tratamentos já podem ser iniciados com o especialista. ⠀ 👉🏼 Entre os diversos tratamentos, podemos considerar a clássica exposição ao sol, para que ocorra a síntese da vitamina D que é um pró-hormônio essencial para a absorção do cálcio pelo organismo. ⠀ 👉🏼 É possível que uma mulher que consome bastante cálcio e vitamina D, e se exercita bastante desde nova, chegue na menopausa e sofra com a doença se tiver fatores de riscos envolvidos, mas esse histórico favorável é vantajoso ao aumentar as chances de sucesso na prevenção.
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