Posso, mas não devo…

Embora seja importante se concentrar em obter os nutrientes necessários durante a menopausa, limitar os alimentos que podem exacerbar os sintomas também é fundamental. Aqui estão alguns culpados a serem observados:

Alimentos picantes: Não surpreendentemente, os alimentos picantes podem piorar as ondas de calor. Se você tende a sentir calor ou se tem pressão alta, considere evitar alimentos picantes, como pimenta, jalapenos e pimenta de Caiena.

Álcool: Tomar um copo de vinho algumas vezes por semana provavelmente não afetará seus sintomas. Mas se você beber mais de uma bebida por dia, sua saúde e bem-estar podem sofrer. O álcool interfere com o sono e pode exacerbar ondas de calor e ansiedade ou depressão. Se as inibições reduzidas o levarem à cozinha, isso também pode fazer com que você ganhe peso.

Alimentos gordurosos: Exceto peixes gordurosos e nozes, tente manter a ingestão de alimentos ricos em gordura no mínimo. Evite fast foods, frituras e biscoitos processados, bolos e lanches.

O repertório alimentar durante a menopausa não é realmente diferente do que em qualquer outro momento do ciclo de vida. A melhor abordagem a seguir é uma dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension, que significa abordagem dietética para interromper a hipertensão) ou de estilo mediterrâneo, com muitas frutas, legumes, grãos integrais, nozes e sementes.

Muitas mulheres não estão recebendo a vitamina D e o cálcio de que precisam durante os anos da menopausa. Mas tenha cuidado com quaisquer suplementos, pílulas ou poções que prometam equilibrar os hormônios, aliviar as ondas de calor ou aumentar o metabolismo e, em vez disso, converse com seu médico. Há uma variedade de remédios para os sintomas da menopausa, incluindo a terapia de reposição hormonal.

Fome de quê?

A maioria das mulheres concorda que a menopausa não é um piquenique.

Assim como a mudança de hormônios pode levar à acne e alterações de humor durante a adolescência, eles também podem causar modificações no corpo e na mente, quando os níveis de estrogênio diminuem.

Durante o climatério, as mulheres tendem a ganhar gordura e ao mesmo tempo perder massa muscular.

O problema não é a gordura que você pode beliscar, mas a gordura visceral que envolve seus órgãos. Ela a deixa mais vulnerável às doenças cardíacas, hipertensão e pode levar ao diabetes.

Uma dieta balanceada, com muitas frutas, vegetais e grãos integrais, pode não apenas prevenir o ganho de peso, mas também ajudar a aliviar os sintomas da menopausa.

Quando os níveis de estrogênio começam a cair, temos que estar mais atentos ao que comemos e quanto comemos

Frutas e legumes são ricos em antioxidantes, que ajudam a prevenir danos às células.

Peixes, como sardinha, atum e salmão, são ricos em vitamina D e ácidos graxos ômega 3, o que faz bem ao coração, melhora o humor e a função cerebral.

Além dos peixes, aves, legumes, nozes e sementes são ricos em proteínas que ajudam seu corpo a manter os músculos.

Se você está sofrendo de ondas de calor, a medicina chinesa indica os chamados “alimentos refrescantes”, como maçãs, bananas, espinafre, brócolis, ovos e chá verde, para ajudá-la a esfriar. Bem, ao menos todos esses alimentos são ricos em nutrientes que combatem doenças.

Beba muita água! É muito importante manter-se hidratada durante a menopausa. Isso não só auxilia a manter seu peso sob controle, mas também ajuda seu corpo a eliminar toxinas e absorver nutrientes.

Sim. Qualquer semelhança com a dieta do mediterrâneo não é coincidência…

É osso!

A osteoporose é uma doença onde acontece uma perda progressiva de massa óssea e, com isso, os ossos ficam menos densos e com maior risco de fratura.

Ao contrário do que muitos pensam, ela é silenciosa e não provoca dor, exceto quando ocorre alguma fratura.

Mais comum nas mulheres, principalmente após a menopausa, a osteoporose não tem cura, mas, existem coisas que você pode fazer para preveni-la ou mesmo controlá-la.

A ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos. Além do leite e derivados, existem outros alimentos ricos em cálcio.

• Semente de gergelim.
Com ferro, ômega 3 e alta concentração de cálcio, fortalece ossos e músculos e ajuda no controle da pressão arterial. Possui muitas fibras e vitaminas do complexo B que estimulam o funcionamento intestinal e aceleram o metabolismo facilitando o emagrecimento.

• Sardinha.
Também fonte de vitamina D e ômega 3, é um alimento que beneficia os ossos, músculos e auxilia no combate ao colesterol ruim (LDL), além de ser bom para o cérebro e contribuir nos processos de aprendizagem.

• Tofu.
Apesar de ser o queijo de origem vegetal (soja), contém bastante cálcio e ajuda a manter os níveis de colesterol, o que previne doenças cardíacas.

• Feijão branco.
Rico em fibras alimentares, nutrientes e bioativos, é bom para regular o intestino, aumentar a massa óssea e muscular.

• Amêndoa.
Com vários nutrientes e antioxidantes, previne o envelhecimento precoce das células, além de ajudar no controle da glicose, colesterol e pressão sanguínea.

• Couve.
Como vários vegetais com folhas verde-escuras (brócolis, agrião, espinafre, etc.), é uma importante fonte de cálcio, além de ter vitamina C, importante para o sistema imunológico e absorção do ferro.

Ainda temos o manjericão, grão de soja cru, semente de linhaça, levedo de cerveja, farinha de soja, castanha-do-pará, grão de bico, etc.

Agora, além da ingestão de cálcio, precisa da vitamina D (natural ou em suplemento prescrito pelo seu médico). Porém, para ela cumprir seu papel, precisa que você tome sol.

Ah, sim!

Não vamos esquecer da atividade física. O atrito do músculo nos ossos ajuda entrar de cálcio neles.

Ufa !

Dá trabalho, mas VALE A PENA !!

Cobre ou prata?

O DIU de cobre tem um formato de um “T”, e um fio com cobre enrolado nas hastes horizontais e na vertical.

Ele evita a gravidez por causar uma irritação do tecido que reveste o útero por dentro, o que torna este ambiente hostil para os espermatozoides chegarem até as trompas, onde encontram com o óvulo.

Mesmo que algum espermatozoide consiga atravessar toda a cavidade uterina e fecundar o óvulo, ao retornarem para o útero é extremamente difícil que ocorra a fixação para o desenvolvimento da gravidez.

É muito seguro e indicado para mulheres que não querem, ou não podem, usar métodos hormonais.

A liberação dos íons de cobre, por serem tóxicos para os espermatozoides, aumenta a segurança e persiste por cerca de 10 anos.

Já no DIU de prata, o fio é composto por uma mistura de cobre e prata e está apenas na haste vertical do “T”.

O motivo disso é para que a prata evite a fragmentação do cobre, o que diminui os riscos de aumento do fluxo menstrual e cólicas que podem acontecer no outro.

Assim, é mantida a eficácia pela presença do cobre, embora em quantidade menor e, consequentemente, com duração média de cinco anos.

Porém, estudos mostram que os efeitos colaterais, quando acontecem, são relativamente iguais entre eles, mas, a segurança contraceptiva do DIU de prata é ligeiramente maior que no de cobre.
Como o DIU de prata é mais caro, principalmente se levar em consideração que dura a metade do tempo, fica a escolha entre a segurança um pouco maior conferida por ele ou a opção pelo DIU de cobre, com valor menor e também muito seguro.

Portanto, o primeiro passo é adiantar a consulta com o ginecologista para, juntos, avaliarem a melhor solução para você.

LARC

LARC é uma sigla em inglês para “Long-acting reversible contraceptives” que, em tradução livre, significa métodos contraceptivos reversíveis de longa ação.

Os principais LARCs disponíveis são:
– Implante subcutâneo medicado com hormônio (progesterona).
– Sistema intra-uterino (SIU) também medicado com hormônio (progesterona).
– Dispositivo intrauterino (DIU) de cobre ou prata.

No Brasil, cada vez mais, as mulheres têm buscado estes contraceptivos por sua praticidade, já que, uma vez aplicado, não precisa fazer mais nada.

Alguma dúvida sobre esses métodos? Coloque aqui nos comentários.

Quente!

Não se deve banalizar os calorões da menopausa.

Eles não se limitam ao próprio desconforto que causam.

Trabalhos recentes demonstraram que as mulheres com esses chamados fogachos, possuem um risco maior de doenças do coração e AVC.

Também foi verificado que quanto mais calores, ou quanto mais intensos eles forem, maior o risco de apresentar essas doenças.

Portanto, não os encare como “normais” desta fase e que é preciso conviver com eles.

Converse com seu médico para escolher qual a melhor conduta para você.

Cuide-se!

O câncer de colo de útero é uma infecção sexualmente transmissível?

Bem, se você considerar que quase a totalidade deles é causado por um vírus, chamado HPV, que é transmitido, principalmente, através de relações sexuais, você pode chamar sim de uma IST.

Sendo assim, este é um dos poucos tumores malignos que são evitáveis.

Para isso, existem duas formas bem eficazes.

A primeira seria a vacina, que deve ser aplicada, preferencialmente, antes que tenha a sua primeira relação sexual.

A segunda seria o uso de preservativo em todas as relações sexuais.

Mas, nenhuma delas dispensa que você faça seus preventivos ginecológicos regularmente.

Se houver qualquer falha na prevenção, o HPV se instalar e o exame detectar uma lesão inicial no colo do útero, ainda há tempo de tratar antes de virar um câncer.

Não deixe de se cuidar!

Ops!

Durante o período do climatério, podem aparecer sintomas urogenitais.

Com a proximidade da menopausa, aumenta a chance deles aparecerem e podemos dividi-los em 2 categorias principais:

– Incontinência urinária: existe a de esforço, quando a mulher perde urina quando ri ou tosse. E tem a incontinência por urgência, onde não consegue segurar assim que dá a primeira vontade de urinar.

– Atrofia genital: devido à diminuição na produção dos hormônios ovarianos, órgãos como a vagina e a bexiga têm sua elasticidade diminuída, o que pode causar desconforto na relação sexual e infecção urinária recorrente.

Se você tem apresentado alguma destas situações, é importante saber que existem tratamentos bem eficazes para melhorar esses desconfortos.

Você já tinha ideia destas informações?

Mas os meus cabelos…

No climatério, devido à diminuição da produção hormonal, ocorre menor produção de colágeno, que pode acarretar perda de força e brilho dos cabelos, ou até sua queda.

Os cabelos de uma mulher têm grande importância e relação com sua feminilidade e autoconfiança.

Sendo assim, ao se aproximar da menopausa, as mulheres podem notar um acúmulo maior de cabelos na escova ou no piso do box, o que traz um impacto direto na sua autoestima.

Mas, não se preocupe que não ficará careca. Existem cuidados que podem ser tomados.

Só por esse motivo, não há indicação de reposição hormonal, mas, se a está utilizando para tratar outros sintomas, isso irá ajudar.

Boa alimentação e vitaminas também ajudam muito. Cálcio, magnésio e proteínas encontradas no arroz, feijão, leite e frutos do mar são importantes no crescimento dos cabelos. Já o selênio, encontrado na castanha do Pará, age para mantê-los fortes.

Deixar um pouco de condicionador, antes de ir à praia ou piscina, e lavar em seguida, mantém a hidratação e evita o ressecamento causado pelo sol, pela água salgada ou pelo cloro das piscinas.

Procure usar, no banho, shampoos que contenham colágeno.

Com esses cuidados e o acompanhamento de especialistas, poderá manter seus cabelos saudáveis.

Viva bem! Viva feliz!