A cefaleia é sinônimo de dor de cabeça e o climatério pode ser o causador deste incômodo devido à mudança hormonal.
E tende a aumentar de intensidade ou se tornar mais frequente, por conta das alterações hormonais típicas desta fase. Assim, fazer um tratamento ou mudar seus hábitos alimentares podem ser boas estratégias para combater este e outros sintomas como insônia, aumento de peso e as ondas de calor.
As mulheres também podem perguntar sobre a chamada reposição hormonal por um breve tempo, uma vez que o aumento de estrogênio pode ajudar a diminuir dores de cabeça.
No entanto, as mulheres e seus médicos devem discutir os benefícios e os riscos dos tratamentos, principalmente com uso de hormônios.
Você já ouviu falar que desodorantes e antitranspirantes estão associados a doenças como o câncer de mama? Pois é, apesar de esse argumento para não utilizá-los ser bastante repetido no boca a boca, a história não tem embasamento científico.
O que talvez aconteça é que a aplicação destes produtos podem causar reação alérgica no local ou até um quadro denominado hidradenite supurativa, uma doença inflamatória frequente em mulheres, que acomete preferencialmente os folículos de algumas áreas da pele como as axilas, a região das mamas, a virilha, a região genital e a região glútea.
O mais importante de tudo é, se você possui qualquer dúvida sobre os benefícios e malefícios de qualquer tipo de produto ou tratamento, procure um especialista no assunto, sempre!
… no entanto, a candidíase vaginal é muito mais frequente do que se imagina. Inclusive, não é nem a mais frequente das doenças da vagina, porém é facilmente confundida com outro tipo de infecção porque é comum que haja uma mescla de sintomas.
* A sua causa: o fungo Candida Albicans, que existe naturalmente na flora vaginal e quando fica desregulada, se prolifera. Essa desregulação pode ser causada por estresse, uso de antibióticos, baixa imunidade, atividade sexual intensa, entre outros fatores.
* Sintomas: coceira, corrimento esbranquiçado, podendo haver vermelhidão e irritação da vagina.
* Como é feito o diagnóstico? Pelos sintomas ou exame de cultura da secreção vaginal.
* Tratamento: pode ser feito com antifúngico oral ou como pomada.
* O que acontece se não for tratada? Com o tempo, o próprio corpo pode se autorregular e a candidíase não tem maiores consequências. O difícil é tolerar os sintomas. Além disso, ela mantém a flora desregulada e facilita o contágio por outras doenças
É transmissível? Não
O que fazer em caso de suspeita de candidíase? O mais indicado é procurar um médico ginecologista e fazer um exame para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais indicado.
A incontinência urinária, ou perda involuntária de urina, é uma condição frequente durante o climatério, que é o período de transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva da mulher.
A diminuição do hormônio estrogênio, pode resultar em enfraquecimento muscular do assoalho pélvico, ocasionando episódios de perda involuntária de urina.
👉 Sintomas Urinários frequentes na Menopausa: – Escapes de urina ao tossir, espirrar, carregar peso ou em exercícios físicos – Escapes de urina enquanto caminha para o banheiro – Acordar mais de duas vezes à noite para urinar – Infecções urinárias frequentes
Mas não se apavore! A incontinência urinária pode ser tratada e melhor administrada, então, procure seu ginecologista e busque a melhor forma de tratamento para o seu caso.
* Fortalecer os músculos do assoalho pélvico com exercícios de contração muscular é o principal passo no tratamento das perdas urinárias por esforço. * Para proteger-se contra infecções do trato urinário, mantenha sua higiene pessoal, particularmente a higiene íntima. * Além disso, beba líquidos regularmente. * E para proteção adequada no caso de incontinência urinária, utilize absorventes femininos específicos.
👉E lembre-se: A incontinência urinária quando tratada adequadamente, obtêm-se excelentes resultados e o sucesso em seu tratamento começa com um diagnóstico preciso, seguido por um tratamento clínico e acompanhamento médico.
A tendência à insônia aumenta naturalmente, com a idade e, nas mulheres, especialmente na fase do climatério, quando o desequilíbrio hormonal as torna vulneráveis à depressão, além de sujeitas aos suores e fogachos bem como a problemas urinários.
Nesta fase, a insônia pode acontecer devido ao desequilíbrio hormonal e pela queda na produção de estrogênios, que são hormônios associados com a regulação do sono da mulher.
👉 É importante estar atenta à qualidade do seu sono para que a insônia não se transforme num problema mais sério. E esta qualidade na transição para a menopausa, tem um papel importante na qualidade de vida, bem como os exercícios físicos.
👉 Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico, pois durante o sono, o corpo produz os hormônios que possibilitam o rejuvenescimento e a renovação celular, além de ser fundamental para a memória, ajudando a fixar os acontecimentos do dia a dia.
A tranquilidade de uma noite bem dormida deve ser incorporada em sua rotina, independente de estar ou não fazendo o tratamento de reposição hormonal. Manter a qualidade do sono é como uma terapia sem medicação e que vale para todas as pessoas.
A maior parte das mulheres relaciona a chegada ao climatério somente aos impactos nos órgãos reprodutores… mas você sabia que os hormônios femininos participam dos movimentos peristálticos do intestino? Por isso, quando a mulher entra em declínio hormonal, a tendência é que o funcionamento do intestino seja diretamente afetado.
O intestino é um dos órgãos que passa por mudanças ao longo da vida da mulher e não fica alheio às oscilações hormonais que propiciam o desequilíbrio à flora intestinal, deixando todo o organismo sujeito a infecções e sensibilidade. A prisão de ventre, por exemplo, também é resultado desse processo e pode levar a outros desequilíbrios mais graves caso não seja tratado.
Além de procurar um médico e levantar a possibilidade sobre uma reposição hormonal, é importante fazer uma investigação, caso você tenha algum tipo de problema com o seu equilíbrio fisiológico ou desconfortos intestinais.
Separei algumas dicas rápidas de como combater a prisão de ventre e manter o equilíbrio da flora intestinal:
– Crie o hábito de beber água para impedir o ressecamento das paredes intestinais e facilitar o trânsito, assim, as fibras da alimentação contam com o seu efeito laxante potencializado. – Consuma fibras para facilitar o trânsito dos alimentos no intestino, além de controlar os níveis de glicose e auxiliar na sensação de saciedade. – Vá ao banheiro imediatamente! Sabemos que, entre as mulheres, o comportamento de postergar as idas ao banheiro é comum. A longo prazo, isso prejudica o trânsito intestinal.
Todos esses hábitos visam preservar o seu equilíbrio intestinal durante o climatério. Essa fase não precisa ser sinônimo de sofrimento, então converse com seu ginecologista e relate os seus sintomas.
A testosterona baixa na mulher pode ser notada através do aparecimento de alguns sinais, como desinteresse sexual, diminuição da massa muscular, ganho de peso e diminuição da sensação de bem-estar, e essa situação está normalmente relacionada com insuficiência adrenal e com a chegada da menopausa, onde é comum que haja alteração nos níveis hormonais.
👉A circulação de quantidades ideais de testosterona na mulher é importante para que várias funções do organismo sejam mantidas.
👉É possível aumentar naturalmente a testosterona com o reforço no consumo de alimentos ricos em zinco, vitamina A e D, como castanhas, sementes de girassol, ovos, sardinha, espinafre e óleo de peixe, por exemplo, e evitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e soja, pois podem interferir na produção de testosterona.
Caso você perceba algum sinal, não ignore! Consulte seu ginecologista para que seja feita a identificação do problema e possa ser indicado melhor tratamento, promovendo a sensação de bem-estar.
Sérgio Teixeira 
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