Atrofia vaginal e suas consequências

A atrofia vaginal é um problema extremamente comum e desconfortável para muitas mulheres na pós-menopausa.

👉A saúde dos tecidos da vulva, vagina, bexiga e uretra é fortemente influenciada pela presença ou ausência de estrogênio, por isso surgem a secura e coceira nesta área, infecções na bexiga e vagina recorrentes, dores nas relações sexuais e ao urinar.

👉Embora, não necessariamente inevitável, é difícil de ser prevenida, no entanto quanto mais cedo detectada, melhor. O tratamento precoce é eficaz para a maioria das mulheres e consiste na administração de estrogênios, de uso tópico ou oral, que reduzem a manifestação de sintomas e previnem a ocorrência de outras doenças como infecções vaginais ou problemas urinários.

Além disso, os sintomas podem ser melhorados com o uso de hidratante vaginal, que é um grande aliado da mulher contra a atrofia vaginal.

👉Outro detalhe é que a atrofia pode ainda se manifestar em mulheres submetidas a tratamentos de câncer com quimioterapia, como efeito colateral de um tratamento hormonal para câncer da mama ou em mulheres que foram submetidas a remoção cirúrgica de ambos os ovários.

⚠️É importante conversar com o médico especialista para saber mais sobre o assunto e ficar por dentro das medidas de prevenção e tratamento a fim de manter a qualidade de vida da mulher.

Herpes cura?

O herpes genital não tem uma cura definitiva porque o vírus não pode ser eliminado do corpo, e por isso, o que se pode fazer é somente controlar os sintomas, encurtando sua permanência e evitar que as feridinhas na pele apareçam novamente.

👉 O tratamento pode ser feito com remédios antivirais em forma de comprimidos, prescritos pelo(a) ginecologista. As feridinhas cicatrizam e desaparecem, levando à diminuição da vermelhidão, dor e coceira na região afetada, entre 7 e 10 dias.

⚠️ Durante este período é recomendado evitar o contato íntimo e não compartilhar a toalha de banho com outras pessoas da casa para evitar que o vírus se espalhe.

Além disso, o que se pode fazer para que as feridas desapareçam mais rápido é fortalecer o sistema imunológico, consumindo mais frutas ricas em vitamina C e ingerir alimentos ricos em lisina, que está presente no amendoim, por exemplo.

👉 Se o herpes genital resolver aparecer, siga o tratamento indicado para evitar contaminar outras pessoas e melhorar sua qualidade de vida, diminuindo a dor e o desconforto que este vírus provoca.

Início do climatério

O climatério não tem uma “data específica”, por assim dizer, para começar. 😉

Podendo, então, iniciar em diferentes idades, sendo mais frequente por volta dos 40 anos. A mulher entra oficialmente na fase pós-menopausa quando completa 12 meses consecutivos após sua última menstruação (menopausa), o que acontece normalmente por volta dos 50 anos.

👉A transição entre o período fértil e a perda da capacidade reprodutiva é considerada natural e gradual, por isso é preciso fazer uma avaliação geral do histórico da mulher para determinar se ela entrou de fato no climatério.

Nessa avaliação incluem-se a idade, o histórico menstrual e quais são os sintomas ou mudanças no corpo apresentados pela mulher.

👉O fator idade ainda é utilizado como parâmetro, mas existem muitas variações. Assim, há mulheres que entram na fase de pré-menopausa ainda na casa dos 30 anos, enquanto outras chegam lá já próximo aos 60 anos (menopausa tardia). Mas, em geral, a última menstruação acontece entre os 45-55 anos.

👉É importante que a mulher enfrente essa fase de sua vida com muito acolhimento, além disso, é preciso lembrar que o climatério e mesmo a menopausa não são sinônimos de doença.

Apesar dos incômodos gerados, é uma fase natural da vida da mulher e deve ser encarada de maneira positiva, tanto por ela, como também pelo seu parceiro e demais pessoas da rede de apoio, como familiares e amigos.❤

Fisioterapia pélvica

A Fisioterapia Pélvica, também conhecida como Fisioterapia do assoalho pélvico, é a avaliação e o tratamento de sintomas que se manifestam nesta região.

👉Pra que você entenda melhor, o assoalho pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos, nervos e tecido conjuntivo na pelve, ou seja, embaixo do abdômen. O seu papel é pra lá de importante no corpo, porque fornece sustentação pra a bexiga, os órgãos genitais, o útero e o ânus.

Um dos problemas mais frequentes do enfraquecimento da musculatura pélvica é a incontinência urinária e o risco de queda da bexiga e de útero. Além disso, a área de Fisioterapia Pélvica atende mulheres no tratamento de doenças como o vaginismo e a endometriose.

👉Quando o assoalho pélvico está enfraquecido ou flácido, surgem alguns sintomas bem desconfortáveis. Os mais comuns são:

– urgência: desejo forte e quase incontrolável de urinar ou defecar;
– noctúria: acordar várias vezes à noite pra urinar;
– constipação: passagem difícil de fezes duras menos de 3 vezes por semana;
– polaciúria: urinar com tanta frequência que sua rotina normal é afetada;
– incontinência: dificuldade de controlar a saída de urina e fezes;
– dor pélvica crônica: dor dentro ou ao redor da região pélvica que aparece por 3 meses ou mais sem qualquer diagnóstico físico positivo ou explicação médica.

👉Então, fazer um tratamento com Fisioterapia Pélvica pode trazer diversos benefícios para a paciente como se livrar da ansiedade, depressão e isolamento causados por problemas decorrentes do enfraquecimento da musculatura pélvica.

Ainda na dúvida se deve fazer a Fisioterapia Pélvica? Quer saber mais sobre nosso o assunto e os tipos de tratamento?

Sem desespero

A coceira vaginal muitas vezes é causada por um fungo chamado candida, responsável pela candidíase, mas pode ser um sintoma causado por outra irritação ou infecção no local. Dentre as causas que podem levar ao aparecimento da coceira vaginal, destaco o climatério, vaginoses ou o uso de produtos na região íntima que desencadeiam processos alérgicos.

👉Já a secura vaginal costuma surgir depois da menopausa, e está relacionada com a diminuição natural da produção do hormônio chamado estrogênio.

Mas ela pode acontecer em qualquer idade, devido a vários tipos de problema, e causar desconforto especialmente durante o contato íntimo.

👉E o que fazer nesses casos? Com relação à secura vaginal, é aconselhado consultar o ginecologista para avaliar os níveis de estrogênio no organismo e iniciar a reposição desse hormônios com remédios, se necessário e possível.

👉A coceira vaginal se cura por conta própria muitas vezes. No entanto, se o sintoma persistir, agravar ou voltar após o tratamento, marque uma consulta ginecológica para fazer exames.

🖐Evite o uso de absorventes, protetores diários, ou duchas antes da consulta, para que o seu médico consiga avaliar o corrimento na vagina e fazer um diagnóstico adequado.

😉Em caso de dúvida, converse com seu ginecologista. Ele irá avaliar a necessidade de fazer, ou não, exames laboratoriais para identificar a causa dos possíveis problemas!

Conheça seu corpo

O quão bem você conhece seu próprio corpo… Entender o que causa dores, doenças e mesmo o bem-estar é a chave para cuidar bem da saúde. Será que você tem prestado atenção nele? 🤔

Identificar os sinais que seu corpo te dá e conhecer cada parte, tanto sexual, física e mentalmente, é tarefa para todos os dias. E saiba que existem outras vantagens que valem cada segundo gasto.

👉Te dou 8 motivos que vão além da anatomia, e que podem te ajudar a se conectar melhor, identificar alguns fatores no seu corpo e de brinde, elevar sua autoestima:

1- Quando você entende seu corpo, é mais fácil identificar como funciona o seu ciclo menstrual e te permite evitar possíveis desconfortos como cólicas ou enxaquecas.

2- Com relação ao sexo, se conhecendo, você não passa por situações que te deixam desconfortável (ou infeliz). Uma das maravilhosas vantagens de conhecer muito bem o seu corpo é que, depois de um tempinho (e alguns erros), você entende o que te faz bem e o que não faz.

3- Se você se aceita e reconhece que cada corpo é único, então você passa a se cobrar menos por padrões surreais que não condizem com a sua realidade.

4- Pode ajustar a sua alimentação para que ela funcione perfeitamente trazendo muitos benefícios.

5- Se olhe no espelho diariamente! Entenda que nem sempre você vai estar 100%, e se você se conhece, talvez perceba que essa sensação é passageira (ou podem ser os seus hormônios!). Cada dia seu corpo responde de uma maneira diferente.

6- Você percebe com mais facilidade possíveis problemas de saúde. Isso faz com que você procure ajuda o mais rápido possível… quanto mais a gente sabe, melhor compreendemos o que acontece e, principalmente, quando algo está errado. Observação do ciclo menstrual, seria um dos exemplos de como é legal prestar atenção no seu corpo.

7- E também saber quais remédios te fazem bem ou mal, quais tipos de tratamento são mais eficazes e melhoram o funcionamento do seu corpo.

8- Se você compreende que cada fase da sua vida trará novos desafios, como o período do climatério, por exemplo, você passa a respeitar os seus limites e entender cada parte do processo.

Vaginismo


“Vaginismo é coisa da minha cabeça, Dr.?”.

👉🏼 Eu já ouvi questionamentos como estes e sim! Na maioria dos casos, ele está muito mais ligado ao psicológico do que à disfunções corporais.

É uma condição que pode ser causada por estresses físicos e emocionais. Mas isso não que dizer que seja “invenção da mulher”… Vaginismo dói, e eu te conto porquê!

👉🏼 Trata-se de um problema que gera dor na hora da relação sexual e afeta cerca de 5% da população feminina. Causado muitas vezes pelo medo e estresse excessivo.

O Vaginismo é uma condição na qual o espasmo muscular involuntário impede a penetração vaginal. Isso geralmente resulta em dor e desconforto para mulheres no momento do ato sexual, justamente quando elas deveriam sentir prazer e não dor.

👉🏼 Na menopausa e no climatério acontece, geralmente, devido à secura dos tecidos vulvar e vaginal, pelo resultado da redução do estrogênio.

Pode ocorrer também como resultado de “micro-roturas” causando primeiro a dor sexual e depois, levando ao Vaginismo.

👉🏼 Quais são os sintomas do vaginismo?(lembrando que podem variar entre as mulheres)

✔ Dispareunia (relação sexual dolorosa), com sensação de aperto e dor que pode estar queimando ou ardendo;
✔ Dificuldade para penetração durante o sexo;
✔ Dor sexual a longo prazo com ou sem causa conhecida; durante a inserção de um absorvente interno; ou em um exame ginecológico;
✔ Espasmo muscular generalizado ou interrupção da respiração durante a tentativa de relação sexual.

⚠ É muito importante diagnosticar o Vaginismo! Através de um exame pélvico, é possível determinar o tipo de tratamento que deve envolver diferentes especialistas, como ginecologistas, psicólogos ou sexólogos, dependendo da causa.

Nossa, esse assunto é tão interessante que merece uma segunda parte, vocês não acham?😉