
Em busca pelo novo, algumas mulheres têm recorrido ao perfume íntimo, citado ultimamente por algumas celebridades.
Importante entender os riscos desses perfumes e lenços umedecidos com fragrâncias.
Existem vários fungos e bactérias normais no canal vaginal, que devem ser preservados, pois, quando em equilíbrio, agem como uma barreira natural de proteção da mulher.
O uso frequente dessas substâncias pode causar alergia, ou alterar a acidez vaginal e abrir caminho para o crescimento exagerado desses microrganismos, provocando uma infecção.
É importante ter consciência que a vulva e a vagina têm seu cheiro natural e que não é para incomodar. Afinal, este é o cheiro da mulher! Por que é preciso ser disfarçado?
Além disso, a utilização desses perfumes também pode mascarar o odor de uma infecção, o que adia seu tratamento.
O certo é utilizar na higiene íntima sabonete neutro, preferencialmente de glicerina.
O ideal é usar calcinhas só de algodão, evitar o protetor diário e duchas vaginais, além de dormir sem calcinha.
Outra boa medida, para as mulheres que suam muito, é encurtar os pelos pubianos (não necessariamente retirá-los) e fazer uso de talco antisséptico, o que diminui a transpiração e a consequente proliferação de bactérias com odor mais ativo.
Mas cuidado! O produto é para ser passado na virilha e no monte pubiano, não dentro dos lábios vaginais.
Então, mais do que usar perfumes íntimos, a mulher tem que ter cuidado e boa higiene na região.