
Tenho percebido que algumas mulheres ainda têm dúvidas em relação ao contraceptivo de emergência ou “pílula do dia seguinte”, como é costumeiramente chamado.
Como o próprio nome já diz, só é para ser utilizado em situações emergenciais, nunca de forma repetitiva ou como “reforço” da pílula comum. Até porque, a taxa de falha do anticoncepcional diário é de apenas 1 a cada 200 mulheres, no período de um ano.
Também é importante esclarecer que esse método não é abortivo. O sangramento, que ocorre após alguns dias da sua utilização, nada mais é que uma antecipação da menstruação.
Acontece que o contraceptivo de emergência tem uma quantidade de hormônio bem maior que os comprimidos dos anticoncepcionais diários. Com isso, eles bloqueiam, imediatamente, a ovulação. Nos dias seguintes, essa “overdose” de hormônio vai sendo eliminada pelo organismo e vem a menstruação.
Sendo assim, a “pílula do dia seguinte” não deve ser utilizada de forma repetitiva, pois pode causar um problema hormonal na mulher.
Se for ter relação sexual sem estar com nenhum método regular para evitar a gravidez, a primeira escolha é a camisinha (feminina ou masculina).
Somente no caso do preservativo romper ou sair, está indicada a contracepção de emergência.
Ah sim! Quanto mais próximo do “acidente” você tomar essa pílula do dia seguinte, maior a chance dela funcionar bem.
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