
Sintoma muito comum no climatério, a depressão é multidimensional.
Ela afeta não só a saúde da mulher deprimida, bem como seu convívio familiar, social e profissional.
Em cada caso ela pode se mostrar de uma forma diferente.
Algumas das manifestações vão desde labilidade emocional, falta de interesse e disposição, diminuição da concentração, falta de apetite, alterações do sono, até sintomas dolorosos sem causas aparentes.
Além das alterações hormonais, a depressão pode estar relacionada à insônia, fogachos (calorões), abuso de substâncias, fatores ambientais ou genéticos, transtornos psiquiátricos ou da personalidade, etc.
Algumas circunstâncias desencadeadoras ocorreram muitos anos antes de surgirem os sinais e sintomas. Por isso, é fundamental uma história criteriosa.
Estressores crônicos, com duração acima de 3 a 6 meses, aumentam o risco de doenças cardiovasculares, diabetes ou mesmo diminuição da imunidade.
Mas, calma! Existem diversos modelos de tratamento e, ainda mais nesse assunto, a escolha tem que ser muito, muito individualizada.
Temos à disposição vários tipos de medicamentos que podem ser associados à psicoterapia, acupuntura, atividades físicas aeróbicas (de lutas até dança), meditação e até oração (??). Isso mesmo! A fé em uma crença verdadeira traz uma positividade no pensamento que ajuda muito no combate aos sintomas depressivos.
Outra coisa de extrema importância é a alimentação. Dieta do mediterrâneo, e dois potinhos semanais de frutas que contenham antocianinas (morango, mirtilo, framboesa, cereja e açaí) são de grande valia.
Enfim, há muito que pode ser feito nessas situações.
Dúvidas?
É só perguntar.